sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Sermos grandes é sermos capazes de ajudar alguém

Na quarta vi na televisão o apelo do Carlos Martins por dadores de medula por causa do gravíssimo problema do filho. Aquilo tocou-me muito, revirou-me as entranhas. Ontem recebi um mail de um colega com informações sobre como tornarmo-nos em dadores de medula. E percebi que há muita gente que provavelmente até se inscreveria mas o dia-a-dia consome-nos e por vezes atira coisas muito importantes para o canto. E dizemos: "um dia tenho de me inscrever".

Eu, desde o início deste ano, concretizei o desejo de ser dadora. Há anos que pensava em ser. Mas lá está, dizia sempre "um dia tenho de me inscrever..." e nunca o fazia.

Até o dia em que decidi que não podia adiar mais. Que as desculpas de falta de tempo, de ser longe, do medo da dor, do não ser compatível, do trabalho a mais já não eram desculpas admissíveis.

Inscrevi-me e fui aceite. Foi um processo muito rápido. Em menos de 10 minutos preenchi a ficha, fizeram a recolha de sangue e deram-me toda a informação necessária.

Não vejo a hora de poder ajudar alguém. A sério, depois de nos tornamos dadores, sentimo-nos grandes. Felizes. Fica-se sempre com a esperança de sermos chamados para dar vida a alguém. Sim, porque é disso que se trata. E fazer da nossa existência algo de realmente valioso.

Cada vez mais percebo que se não for por fazer pelos outros, por ajudar, então a nossa vida não vale grande coisa.

Tornem-se dadores. É simples, com uma pequeníssima quantidade de sangue pode-se ajudar a salvar uma vida.

Podem encontrar toda a informação aqui: www.chsul.pt

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