terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Resoluções de ano novo

Embora já tenha passado 1 mês do novo ano, as resoluções cá mantém-se.

Por isso, desta vez meti na cabeça que este é o ano das transformações físicas. Sou vaidosa sim e até nem me acho um trambolhinho qualquer, mas há coisas que não gosto em mim e tenho dificuldades em aceitar quando olho ao espelho. Vai daí decidi fazer uma lista com os tratamentos que gostava de fazer:

1. Depilação definitiva
2. Tratamento laser da pele do rosto
3. Lipoaspiração não invasiva
4. Branqueamento dentário (já fiz uma vez e os resultados são óptimos)
5. Aparelho dentário (invisalign)

Hoje comecei o primeiro tratamento da lista. Senti-me um verdadeiro porquinho queimado, tal não era o odor quando o laser começou a disparar. E a dor? Ai a dor...

Quem disser que não dói... está a mentir! Mas sinceramente acho que vai valer a pena.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Meus amigos arrumadores

Hoje depois de voltar [atrasadíssima] do almoço, fico super contente quando encontro uma vaga em frente ao meu local de trabalho. Boa! Pensei eu... mas afinal, não.

É que enquanto eu entrava na vaga, vem de lá a correr (seria mais cambalear tal não era a bebedeira) um dos meus prezados amigos arrumadores. Exigia-me descaradamente uma "moedinha". Até aqui tudo normal dentro de Lisboa, não fosse a vaga ter mesmo, mesmo, mesmo a frente um parquímetro da EMEL.

Ora bolas! Já não me bastava ter de sustentar os larápios da EMEL, agora também tenho de sustentar esponjas?!?!?!

Santa Maria...

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Porque afinal existe o amor verdadeiro

Sem palavras.

Fim de semana


Gosto de ficar na cama até tarde. A rebolar-me de um lado para outro. A pensar no que tenho de fazer ou não. A sentir-me culpada por haver tanto para fazer lá fora e eu a desperdiçar o tempo.

Gosto de imaginar que posso ser quem eu quiser sem ter de me preocupar em dar satisfações. Gosto dessa liberdade. Mas ao mesmo tempo sinto falta de ter alguém que queira saber onde vou, fazer o que, a que horas volto... Sinto falta de chegar a casa e sentir vida, movimento. Nos dias que correm, quando chego a casa, tenho tudo exactamente da mesma forma que tinha quando fechei a porta de manhã. Nada fora do lugar, nenhuma luz acesa, os cheiros dos incensos e velas que arderam na noite anterior. Só o silêncio. O vazio. O não ter com quem partilhar as banalidades do meu dia.

Talvez esteja a ser injusta. Tenho a ti, mas não por inteiro. E pergunto-me muitas vezes se algum dia terei. Se algum dia será diferente. Gosto de estar contigo. Gosto que estejas perto de mim. Gosto quando puxas o meu corpo para junto do teu. Gosto dos teus beijos doces na minha pele. Gosto quando dizes que gostas. Mas apesar de tudo isto, sinto-me sempre na dúvida. Sempre. E gostava que fosse diferente. Gostava de não me sentir sempre angustiada com tudo. Parece que não consigo sentir um momento de tranquilidade. Isso cansa-me. Satura-me. E não sei ser diferente.

Por vezes apetece-me ficar trancada dentro de casa. Não ver ninguém até que tudo isto passe. Outras vezes apetece-me mandar tudo ao ar, esquecer tudo e começar novamente.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Eu e ele


Eu e o meu telemóvel estamos de costas voltadas. Nós sempre nos demos muito bem. Ele é testemunha das conversas infindáveis que entram pela madrugada e das mensagens trocadas durante os últimos meses. Foi através dele que cheguei aos lugares onde fui muito feliz.

Foi com ele que captei momentos que nunca mais sairão da minha cabeça.

Mas de há uns tempos para cá, apronta-me esta... Deixa de funcionar. Eu que dizia muito bem dele, que tinha tudo o que eu precisava e mais alguma coisa... pumba!

Arranjou-me um problema de comunicação. Mas não é um problema qualquer. Desenganem-se. É um problema que fez-me parecer completamente louca durante uns dias. E perguntam: porque? Porque quando recebo ou faço uma chamada, eu não ouço absolutamente nada do que a outra pessoa do outro lado está a dizer...

No início eu achava que estava a falar baixinho e para resolver o assunto, começo a falar mais alto e mais alto. Até que dei por mim aos berros. Achei melhor desligar e ligar do telefone fixo.

Fui a loja mas nada feito... Não há solução.

Não me resta mais nada senão trocá-lo. Custa-me tanto!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Oficialmente cansada


Estou cansada. Dói-me a garganta. Apetece-me sair daqui e ir enrolar-me no cobertor cor-de-rosa estendido no sofá e ficar ali sossegada, a abrir e fechar os olhos. A rever os últimos meses... A espera que o ânimo apareça novamente.

Recebi agora um mail sobre o caso do Mário Crespo. Já não sei bem o que pensar. Eu simpatizava com o Sócrates. De verdade. Até achava que o homem esforçava-se para levar este país para algum lado. E que tudo o que se tem dito sobre ele tem sido "obra" da imprensa. Afinal, o genuíno português só está bem a falar mal do próximo. Mas parece que estava enganada, que o senhor não se dá bem com a crítica e por isso escolhe a via mais fácil: cortar o mal pela raíz. Se repararmos bem é "um problema que tem que ser solucionado"... Santa Maria!

Já sei. Preciso de um medicamento.