segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
domingo, 27 de fevereiro de 2011
sábado, 26 de fevereiro de 2011
...
Depois do jantar de ontem onde eu estava cabisbaixa e tristinha, só mesmo um dia como o de hoje para trazer luz ao meu dia. E que bom que foi acordar tranquila. Poder viver novamente um despertar lento daqueles que sempre gostei.
Gosto mais de mim.
Gosto mais de mim.
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Um POUCO de nós pode ajudar MUITO a alguém
Cheguei. Entreguei o inquérito, recolheram 2 tubinhos com um pouco do meu sangue e já está. Em menos de 10 minutos estava tudo feito. E neste momento sou uma potencial dadora de medula. Explicaram-me que vão ser feitas as análises e se houver algum problema, ligam-me, caso contrário estou automaticamente inscrita como dadora de medula.
Realizei um desejo de há muito tempo. E agora sinto-me feliz. Verdadeiramente feliz só com a possibilidade de poder vir a ajudar alguém. E percebo que esta não é uma sensação plástica. É real. É bom senti-la.
Peço a todos que lêem este blog que não deixem adiem este gesto. Pode salvar vidas. E é mesmo muito simples.
Realizei um desejo de há muito tempo. E agora sinto-me feliz. Verdadeiramente feliz só com a possibilidade de poder vir a ajudar alguém. E percebo que esta não é uma sensação plástica. É real. É bom senti-la.
Peço a todos que lêem este blog que não deixem adiem este gesto. Pode salvar vidas. E é mesmo muito simples.
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Conversas no jardim
Gosto quando voltamos dos almoços e sentamo-nos num banquinho do jardim aqui perto do trabalho e ficamos a conversar.
Eu e o meu amigo R.. Ali os 2. Sossegadinhos a falar sobre assuntos que vão aparecendo, a recordar tempos idos, a magicar sobre o futuro.
O que eu gosto daqueles bocadinhos. E o Sol a aquecer-nos.
Eu e o meu amigo R.. Ali os 2. Sossegadinhos a falar sobre assuntos que vão aparecendo, a recordar tempos idos, a magicar sobre o futuro.
O que eu gosto daqueles bocadinhos. E o Sol a aquecer-nos.
Mudar ou não mudar o nome?
Há uns tempos conversava com amigos sobre o facto de mudar ou não o nome depois do casamento. Eu sou apologista de não o fazer. Fui baptizada com o meu nome e é com ele que vou morrer. Orgulhosa até dizer basta.
Há quem ache uma falta de amor não ficar com o nome do marido. Eu não tenho nada contra quem assuma o nome do seu mais-que-tudo, mas eu prefiro manter a minha identidade.
Faz-me ainda mais confusão quando o mulher fica com o nome do marido e vice-versa. Que baralhada!
Então se a coisa correr para o torto é um problema dos diabos. Alterar documentos, assinaturas e sei lá mais o que.
Eu acho que amor é amor, identidade é identidade. E conseguirmos manter a nossa identidade mesmo tendo um grande amor, é uma prova de que conseguimos ser fiéis a nós mesmos.
Mas lá está... essa é a minha opinião. Vale o que vale.
Há quem ache uma falta de amor não ficar com o nome do marido. Eu não tenho nada contra quem assuma o nome do seu mais-que-tudo, mas eu prefiro manter a minha identidade.
Faz-me ainda mais confusão quando o mulher fica com o nome do marido e vice-versa. Que baralhada!
Então se a coisa correr para o torto é um problema dos diabos. Alterar documentos, assinaturas e sei lá mais o que.
Eu acho que amor é amor, identidade é identidade. E conseguirmos manter a nossa identidade mesmo tendo um grande amor, é uma prova de que conseguimos ser fiéis a nós mesmos.
Mas lá está... essa é a minha opinião. Vale o que vale.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Querido, vou mudar a casa!
Ando para aqui a procurar ideias para decorar a minha sala e o meu quarto. Gostava de tons claros. Sou uma apaixonada por riscas (nota-se muito?). Mas preciso de ter imagens de referência para não alucinar muito.
Amanhã de manhã tiro uma foto daqui do espaço e daqui há uns meses quero ver as diferenças.
Sugestões?
Amanhã de manhã tiro uma foto daqui do espaço e daqui há uns meses quero ver as diferenças.
Sugestões?
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Dia D
Hoje (ontem) foi dia de attack novamente, mas com a saga da constipação que não me larga, tive mais dificuldades em respirar. Mas a aula foi brutal. O Daniel em grande novamente. Em vez da faixa de abdominais fizemos a faixa da música I see the light. Não dá para descrever a energia que se sente na sala quando essa música toca. É qualquer coisa do outro mundo!
Amanhã se conseguir acordar a horas decentes, lá vai uma corridinha.
Amanhã se conseguir acordar a horas decentes, lá vai uma corridinha.
sábado, 19 de fevereiro de 2011
E agora?
De um momento para o outro vamos do céu ao inferno. Sem paragem no purgatório. Assim praticamente do nada, sem motivo que verdadeiramente valesse a pena entra-se num tormento de palavras frias e afiadas que cortam a alma.
As relações não são fáceis de construir, passam muitas vezes por períodos de dores de crescimento. E perguntamo-nos muitas vezes se valerá a pena. E depois vemos que sim, porque aquela pessoa por quem nos apaixonamos é feita de defeitos e qualidades, como qualquer ser humano. Mas as vezes o diálogo falta e aí é o princípio para assumirmos que um silêncio é uma ausência, mesmo quando não é. Que uma falta de carinho é uma vontade de estar só, quando provavelmente é apenas cansaço. Que um pedido torna-se uma exigência.
E quando dizemos coisas que magoam e ferem? E quando nos deixamos magoar e ferir? É uma treta. É tudo uma bela duma treta porque depois fica-se ao longe de coração apertado a espera que haja lucidez das partes para que o que é bom impere sobre o que é mau. Para que o que existe de melhor volte depressa. Para que dentro do turbilhão da mágoa haja uma filtragem do que é realmente importante e do que deve ser esquecido. E nos tempos em que não se está junto, em que a porta está entreaberta, relembra-se o motivo pelo qual nos apaixonamos e naquilo em que acreditamos todos os dias. Quero ser feliz contigo.
Apesar das palavras que são ditas a velocidade da luz e das quais nos arrependemos depois, a verdade é que no fim do dia, é na nossa pessoa que nos apetece enroscar, sentir o calor do corpo e os beijos na pele durante a noite.
Confesso que consigo passar todos os limites nas discussões, que consigo esticar a corda. O retorno também não é melhor. E na maior parte das vezes vem acompanhado de dúvidas. Muitas dúvidas.
E só se pode esperar. Esperar que o tempo traga-nos de volta. A realidade. Aquilo que se quer construir no futuro.
As relações não são fáceis de construir, passam muitas vezes por períodos de dores de crescimento. E perguntamo-nos muitas vezes se valerá a pena. E depois vemos que sim, porque aquela pessoa por quem nos apaixonamos é feita de defeitos e qualidades, como qualquer ser humano. Mas as vezes o diálogo falta e aí é o princípio para assumirmos que um silêncio é uma ausência, mesmo quando não é. Que uma falta de carinho é uma vontade de estar só, quando provavelmente é apenas cansaço. Que um pedido torna-se uma exigência.
E quando dizemos coisas que magoam e ferem? E quando nos deixamos magoar e ferir? É uma treta. É tudo uma bela duma treta porque depois fica-se ao longe de coração apertado a espera que haja lucidez das partes para que o que é bom impere sobre o que é mau. Para que o que existe de melhor volte depressa. Para que dentro do turbilhão da mágoa haja uma filtragem do que é realmente importante e do que deve ser esquecido. E nos tempos em que não se está junto, em que a porta está entreaberta, relembra-se o motivo pelo qual nos apaixonamos e naquilo em que acreditamos todos os dias. Quero ser feliz contigo.
Apesar das palavras que são ditas a velocidade da luz e das quais nos arrependemos depois, a verdade é que no fim do dia, é na nossa pessoa que nos apetece enroscar, sentir o calor do corpo e os beijos na pele durante a noite.
Confesso que consigo passar todos os limites nas discussões, que consigo esticar a corda. O retorno também não é melhor. E na maior parte das vezes vem acompanhado de dúvidas. Muitas dúvidas.
E só se pode esperar. Esperar que o tempo traga-nos de volta. A realidade. Aquilo que se quer construir no futuro.
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Dadores de Medula precisam-se!
Na próxima semana o CEDACE vem a minha empresa para fazer uma recolha de sangue a todos os colaboradores que decidam ser dadores de medula.
Eu que já andava com as folhas de inscrição aqui na minha mesa há meses, mas por cobardia, medo ou lá o que é ainda não tinha entregue, decidi então aproveitar esta oportunidade para finalmente tornar-me dadora.
Sei que a probabilidade de ser compatível e salvar a vida de alguém é baixa, mas corta-me a alma pensar que eventualmente poderia ajudar alguém e por comodismo, medo ou mesmo por ignorância não o fiz.
E se for alguém que amamos muito? E se formos nós a precisar? A fazer tão pouco, podemos ajudar tanto.
Ainda senti mais vontade de o fazer lendo o post que a Cocó publicou e que passo a transcrever:
"Chamo-me Duarte Guimarães, tenho 11 meses (quase 12) e sou portador de uma leucemia linfoblástica aguda tipo B, derivada de uma translocação do cromossoma 4 com o cromossoma 11. Perguntam vocês: É grave? Sim, é muito grave!
Primeiro que tudo peço a todos que nem tentem andar a vasculhar na internet a gravidade e as causas da minha doença, porque o tempo que eventualmente gastariam em tal acto, bastariam 20 a 30 minutos do vosso tempo, para tentarem salvar-me a vida. É para isso que vos estou a escrever estas curtas linhas, na expectativa de, quem sabe, um de vocês poder salvar-me. O meu pai e a minha mãe andam muito tristes e todos aqueles que gostam de mim também. Não vos escondo que tenho sofrido muito desde o dia 15 de Dezembro, mas também não vos escondo que não é minha intenção deixar de lutar. É por isso que peço a todos os amigos do meu pai e da minha mãe, que reencaminhem este e-mail para o maior numero de contactos.
Um beijinho para todos vocês do Duarte Guimarães"
Eu que já andava com as folhas de inscrição aqui na minha mesa há meses, mas por cobardia, medo ou lá o que é ainda não tinha entregue, decidi então aproveitar esta oportunidade para finalmente tornar-me dadora.
Sei que a probabilidade de ser compatível e salvar a vida de alguém é baixa, mas corta-me a alma pensar que eventualmente poderia ajudar alguém e por comodismo, medo ou mesmo por ignorância não o fiz.
E se for alguém que amamos muito? E se formos nós a precisar? A fazer tão pouco, podemos ajudar tanto.
Ainda senti mais vontade de o fazer lendo o post que a Cocó publicou e que passo a transcrever:
"Chamo-me Duarte Guimarães, tenho 11 meses (quase 12) e sou portador de uma leucemia linfoblástica aguda tipo B, derivada de uma translocação do cromossoma 4 com o cromossoma 11. Perguntam vocês: É grave? Sim, é muito grave!
Primeiro que tudo peço a todos que nem tentem andar a vasculhar na internet a gravidade e as causas da minha doença, porque o tempo que eventualmente gastariam em tal acto, bastariam 20 a 30 minutos do vosso tempo, para tentarem salvar-me a vida. É para isso que vos estou a escrever estas curtas linhas, na expectativa de, quem sabe, um de vocês poder salvar-me. O meu pai e a minha mãe andam muito tristes e todos aqueles que gostam de mim também. Não vos escondo que tenho sofrido muito desde o dia 15 de Dezembro, mas também não vos escondo que não é minha intenção deixar de lutar. É por isso que peço a todos os amigos do meu pai e da minha mãe, que reencaminhem este e-mail para o maior numero de contactos.
Um beijinho para todos vocês do Duarte Guimarães"
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Body training
Ontem foi dia de attack e o meu coração chegou a FCM de 197! Está bonito.
Hoje é dia de combat. E estou a contar os minutos para a hora da aula.
Hoje é dia de combat. E estou a contar os minutos para a hora da aula.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Pela boca morre o peixe
Lá fui ao Sr.Doutor. Tive medo de ir sozinha pelo que o meu homem acompanhou-me sempre com aquela positividade que lhe é tão característica.
Atrapalhei-me toda a contar os meus males e por momentos pensei que de facto todos os meus sintomas não tinham qualquer lógica, tal não era a expressão de tranquilidade e de alguma incredulidade também do médico que me atendia. Imagino que deve ter pensado que eu sou hipocondríaca (que sou) e que com tantas doenças gravíssimas por aí, estava ali eu, a ocupar uma vaga de um especialista para os meus sintomas quase psicológicos (digo eu agora).
Depois de conhecer a minha histórica clínica, de um ECG e da auscultação veio o veredicto.
O Sr.Doutor diz que sim, que está tudo bem, que não há sopro nem vento neste meu coraçãozinho. Que está de boa saúde e recomenda-se. Que quanto muito eu podia padecer da Síndrome de Tietze mas que não tinha qualquer motivo para alarme. Disse-me que podia continuar a praticar desporto sem qualquer problema. Confesso que por alguns milésimos de segundo fiquei aborrecida. Então agora não ia ter nada para me queixar, nem podia fazer beicinho a pedir miminhos? Depois percebi que era uma sortuda e que devia agradecer por ser uma pessoa saudável.
No fim, saí de lá aliviada e com uma alegria imensa. E com a certeza que posso andar a saltitar sem ter aquele pensamento constante: "será que o meu coração aguenta?"
E porque é que pela boca morre o peixe? Porque a sugestão para comemorarmos foi jantar fora. Ah pois é... e lá fomos nós jantar no dia dos namorados. E acabamos por fazer a comemoração 2 em 1.
Obrigadinha Sr. Doutor. Tirou-me o mundo das costas.
Atrapalhei-me toda a contar os meus males e por momentos pensei que de facto todos os meus sintomas não tinham qualquer lógica, tal não era a expressão de tranquilidade e de alguma incredulidade também do médico que me atendia. Imagino que deve ter pensado que eu sou hipocondríaca (que sou) e que com tantas doenças gravíssimas por aí, estava ali eu, a ocupar uma vaga de um especialista para os meus sintomas quase psicológicos (digo eu agora).
Depois de conhecer a minha histórica clínica, de um ECG e da auscultação veio o veredicto.
O Sr.Doutor diz que sim, que está tudo bem, que não há sopro nem vento neste meu coraçãozinho. Que está de boa saúde e recomenda-se. Que quanto muito eu podia padecer da Síndrome de Tietze mas que não tinha qualquer motivo para alarme. Disse-me que podia continuar a praticar desporto sem qualquer problema. Confesso que por alguns milésimos de segundo fiquei aborrecida. Então agora não ia ter nada para me queixar, nem podia fazer beicinho a pedir miminhos? Depois percebi que era uma sortuda e que devia agradecer por ser uma pessoa saudável.
No fim, saí de lá aliviada e com uma alegria imensa. E com a certeza que posso andar a saltitar sem ter aquele pensamento constante: "será que o meu coração aguenta?"
E porque é que pela boca morre o peixe? Porque a sugestão para comemorarmos foi jantar fora. Ah pois é... e lá fomos nós jantar no dia dos namorados. E acabamos por fazer a comemoração 2 em 1.
Obrigadinha Sr. Doutor. Tirou-me o mundo das costas.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Tenho literalmente o coração nas mãos
Também tenho para aqui uma bola na garganta, um nervoso miudinho e um sem fim de achaques, só de pensar nas possibilidades de diagnóstico resultantes da consulta de hoje.
...
Este fim-de-semana foi a mimaceira total. E que bem que soube.
Hoje que é dia 14 e só me apetece falar do dia 13. Porque 13 é um número bonito. Porque 13 tem vários significados para nós. Porque é também uma data importante na nossa vida. Porque foi o início de tudo. E porque, ontem lembraste-te.
Quando chegaste a casa foi a primeira coisa que disseste. A sorrir disseste-me: "Hoje é dia 13. Vi quando liguei o telemóvel." Eu fiquei...
Hoje que é dia 14 e só me apetece falar do dia 13. Porque 13 é um número bonito. Porque 13 tem vários significados para nós. Porque é também uma data importante na nossa vida. Porque foi o início de tudo. E porque, ontem lembraste-te.
Quando chegaste a casa foi a primeira coisa que disseste. A sorrir disseste-me: "Hoje é dia 13. Vi quando liguei o telemóvel." Eu fiquei...
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
O erro da ambição
Sempre fui ambiciosa. Muito ambiciosa. Não há nada que não tenha querido, que não tenha conseguido. É uma característica reconhecida por quem me conhece. A minha ambição nunca foi uma ambição devastadora. Nunca passei por cima de ninguém, nunca prejudiquei ninguém para conseguir os meus objectivos. Mas sempre lutei por aquilo que queria. Sempre.
Há 8 anos que trabalho na mesma empresa. Mas os últimos 3 anos foram muito diferentes.
No início tinha orgulho, enchia o peito para falar sobre a minha empresa. Ostentava durante todo o dia (até durante a hora do almoço) o meu cartão de colaboradora pendurado numa fita como se fosse a medalha de ouro do jogos olímpicos.
Gostava imenso de trabalhar. Gostava do que fazia. Dava o litro. Dava o que tinha e o que não tinha. Prejudiquei muitas vezes - já não tenho dúvidas disso - a minha vida pessoal para poder dedicar-me ao trabalho. Sempre achei que o esforço seria valorizado. Reconhecido. E até foi. Não me faltaram palmadinhas nas costas e elogios. Não me faltaram "disputas" de chefias para trabalhar comigo. Convites para mudar. Isso alimentava o meu ego e fazia-me querer trabalhar mais e mais. Fui subindo, não muito, é certo, na hierarquia. Maiores responsabilidades, mais pessoas sob a minha coordenação. Vi e vivi de tudo um pouco. Conheci pessoas fantásticas, mas também conheci pessoas deploráveis.
Noites por dormir, fins-de-semana não existiam, festas de família nem vê-las, amigos deixaram de existir. Tudo era sempre muito menos importante do que o meu trabalho. Adormecia com o telemóvel e o portátil ao lado da almofada. Literalmente.
A verdade é que financeiramente nunca vi nem mais 1 cêntimo por isso. Quanto mais fazia, mais pediam, mais queriam que eu fizesse. E eu, tal como o burro atrás da cenoura, esticava mais um pouco a corda porque afinal devia estar mesmo mesmo quase.
Apesar das centenas de avisos de familiares e amigos, eu continuei. Sem parar. E tinha energia, muita energia. Trabalhava com gosto, com vontade. E consegui promover algumas mudanças importantes.
Naturalmente, ao fim de 2 anos neste ritmo o cansaço começou a dar sinal. A energia e a alegria iniciais começaram a dar lugar a um cenário de frustração, tristeza, angústia. Fui obrigada a abrandar. Esse abrandamento teve consequências porque já não podia ter tanta disponibilidade para o trabalho. Nessa altura, os donos das palmadinhas começaram a torcer o nariz. Estavam habituados a uma atitude totalmente diferente. Já não era a mesma A. e a pressão para continuar a fazer mais e mais, obrigou-me a procurar alternativas. Felizmente, surgiu um novo convite de alguém que há muito queria trabalhar comigo. Continuei na mesma empresa mas mudei de área.
Fiz bem, mas já não é a mesma coisa. Sinto que aquele esforço destruiu parte dos meus sonhos, das minhas crenças.
Hoje é tudo bastante diferente. Mesmo muito diferente.
Gostava de acordar de manhã com energia para trabalhar. Com vontade de chegar e marcar a diferença. Mas não. Estou desanimada e desiludida com o meu trabalho. Cada vez cresce mais a certeza dentro de mim que não é aquilo que eu quero. Que não me preenche, não me satisfaz. Que as guerrinhas e coisas que tal não levam a lado nenhum.
Não estou a reclamar de ter trabalho. Seria uma heresia num país onde a taxa de desemprego é elavadíssima. Mas quando olho a minha volta e o que vejo é tudo menos a meritocracia, perde-se todo o entusiasmo.
Olho para os lados a procura de alternativas mas o medo de arriscar numa altura destas tem me fazido pensar mais do que devia. E no meio destes pensamentos dou consentimento ao meu conformismo para avançar. Pelo menos para já.
Há 8 anos que trabalho na mesma empresa. Mas os últimos 3 anos foram muito diferentes.
No início tinha orgulho, enchia o peito para falar sobre a minha empresa. Ostentava durante todo o dia (até durante a hora do almoço) o meu cartão de colaboradora pendurado numa fita como se fosse a medalha de ouro do jogos olímpicos.
Gostava imenso de trabalhar. Gostava do que fazia. Dava o litro. Dava o que tinha e o que não tinha. Prejudiquei muitas vezes - já não tenho dúvidas disso - a minha vida pessoal para poder dedicar-me ao trabalho. Sempre achei que o esforço seria valorizado. Reconhecido. E até foi. Não me faltaram palmadinhas nas costas e elogios. Não me faltaram "disputas" de chefias para trabalhar comigo. Convites para mudar. Isso alimentava o meu ego e fazia-me querer trabalhar mais e mais. Fui subindo, não muito, é certo, na hierarquia. Maiores responsabilidades, mais pessoas sob a minha coordenação. Vi e vivi de tudo um pouco. Conheci pessoas fantásticas, mas também conheci pessoas deploráveis.
Noites por dormir, fins-de-semana não existiam, festas de família nem vê-las, amigos deixaram de existir. Tudo era sempre muito menos importante do que o meu trabalho. Adormecia com o telemóvel e o portátil ao lado da almofada. Literalmente.
A verdade é que financeiramente nunca vi nem mais 1 cêntimo por isso. Quanto mais fazia, mais pediam, mais queriam que eu fizesse. E eu, tal como o burro atrás da cenoura, esticava mais um pouco a corda porque afinal devia estar mesmo mesmo quase.
Apesar das centenas de avisos de familiares e amigos, eu continuei. Sem parar. E tinha energia, muita energia. Trabalhava com gosto, com vontade. E consegui promover algumas mudanças importantes.
Naturalmente, ao fim de 2 anos neste ritmo o cansaço começou a dar sinal. A energia e a alegria iniciais começaram a dar lugar a um cenário de frustração, tristeza, angústia. Fui obrigada a abrandar. Esse abrandamento teve consequências porque já não podia ter tanta disponibilidade para o trabalho. Nessa altura, os donos das palmadinhas começaram a torcer o nariz. Estavam habituados a uma atitude totalmente diferente. Já não era a mesma A. e a pressão para continuar a fazer mais e mais, obrigou-me a procurar alternativas. Felizmente, surgiu um novo convite de alguém que há muito queria trabalhar comigo. Continuei na mesma empresa mas mudei de área.
Fiz bem, mas já não é a mesma coisa. Sinto que aquele esforço destruiu parte dos meus sonhos, das minhas crenças.
Hoje é tudo bastante diferente. Mesmo muito diferente.
Gostava de acordar de manhã com energia para trabalhar. Com vontade de chegar e marcar a diferença. Mas não. Estou desanimada e desiludida com o meu trabalho. Cada vez cresce mais a certeza dentro de mim que não é aquilo que eu quero. Que não me preenche, não me satisfaz. Que as guerrinhas e coisas que tal não levam a lado nenhum.
Não estou a reclamar de ter trabalho. Seria uma heresia num país onde a taxa de desemprego é elavadíssima. Mas quando olho a minha volta e o que vejo é tudo menos a meritocracia, perde-se todo o entusiasmo.
Olho para os lados a procura de alternativas mas o medo de arriscar numa altura destas tem me fazido pensar mais do que devia. E no meio destes pensamentos dou consentimento ao meu conformismo para avançar. Pelo menos para já.
Duh para o dia dos namorados
O dia 14 aproxima-se a galope. Anda tudo a correr para oferecer uma prendinha ao seu mais que tudo. E as montras cheias de corações, ursinhos com a inscrição "Amo-te" e tal e coisa.
Eu sou romântica. Das piores. Confesso. Adoro mimos, uma surpresa, um beijo apaixonado no meio da rua, um abraço apertado, uma mensagem carinhosa. Tudo, tudo o que possa demonstrar afecto, amor. Como costumo dizer, sou uma mimo dependente.
Mas essa ideia de comemorar o dia dos namorados é coisa para me deixar nauseada. É chegar ao dia e os restaurantes estarem sobrelotados de casalinhos aos beijinhos, ao amo-te e adoro-te, ao carinho para aqui e para ali. E se preciso for no dia seguinte estão a discutir. Não gosto de ver manisfestações de amor forçadas. Porque assim tem de ser.
Chateia-me comemorar datas porque estão no calendário e porque o comércio assim o obriga. É quase como se não comemorarmos somos as pessoas mais coitadas e infelizes do mundo. Eu não consigo aceitar isso.
Eu sei é que no dia 14 vou saber do meu coração. Não podia ser uma data melhor. Vou saber se ele está prontinho para a aventura do fim deste ano. Provavelmente saio de lá com uma pilha de exames e análises para fazer. O que eu gostava mesmo é que o Sr. Doutor dissesse que está tudo bem.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Há dias assim
Sabem aqueles dias em que acordamos assim com o coração cheio? Sabem aqueles dias que mesmo estando mau tempo lá fora é como se o sol brilhasse? Aqueles dias em que só nos apetece dar beijinhos? E sentir o cheiro da pele, o calor dos lábios e o abraço apertado? Aqueles dias em que nos sentimos completa e perdidamente apaixonadas?
Hoje é um desses dias.
Hoje é um desses dias.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Hoje é dia de festa
Hoje é o teu dia. E mesmo sem te ter por perto, sem poder dar-te um beijo e um abraço apertadinho, só quero que sejas muito feliz.
Parabéns Princesa!
Parabéns Princesa!
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Estou com uma dor
Filha da mãe, para não dizer outra coisa, que fez com que no fim-de-semana eu só conseguisse me movimentar ao estilo RoboCop.
E não há meio disto melhorar. E eu com tanta coisa para tratar.
E não há meio disto melhorar. E eu com tanta coisa para tratar.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Pata Vermelha
Quem me conhece sabe bem o quão sensível sou a causa animal. Talvez por já ter vivenciado muita coisa enquanto voluntária, talvez porque as minhas 3 meninas e o meu menino sejam uma das prioridades da minha vida, não sei porque será...
O que sei é que recebo diariamente muitos apelos e aflige-me o facto de não poder ajudar na maior parte das vezes.
Hoje recebi mais um apelo, desta vez do gatinho Árgon. E decidi ir consultar a história. Foi então que descobri a Pata Vermelha.
Fiquei muito contente pela iniciativa que tiveram de divulgar as situações e ser um ponto central de distribuição de donativos, cuidados médicos e alimentação.
Peço a todos que contribuam para alguns dos casos ainda em aberto. Não precisa ser muito mas se cada um de nós ajudar com um pouco é possível salvar muitos.
Divulguem o máximo que puderem.
O que sei é que recebo diariamente muitos apelos e aflige-me o facto de não poder ajudar na maior parte das vezes.
Hoje recebi mais um apelo, desta vez do gatinho Árgon. E decidi ir consultar a história. Foi então que descobri a Pata Vermelha.
Fiquei muito contente pela iniciativa que tiveram de divulgar as situações e ser um ponto central de distribuição de donativos, cuidados médicos e alimentação.
Peço a todos que contribuam para alguns dos casos ainda em aberto. Não precisa ser muito mas se cada um de nós ajudar com um pouco é possível salvar muitos.
Divulguem o máximo que puderem.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Bem dito melhor feito
Cá estou eu a arrastar-me de sono. Deitei-me tarde, acordei às 6h20 para preparar a reunião das 10h e tratar de outras coisas em casa e agora tenho os olhos quase, mas é que estão mesmo quase a fechar.
É bem feita para não me armar em campeã.
Incha!
É bem feita para não me armar em campeã.
Incha!
Está bonito
Amanhã (hoje portanto) tenho uma reunião às 10h e ainda não preparei nada. Pior do que isso é que a estas horas ainda não fui bater com os costados na cama.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Em directo do Colombo
Fiz agora mesmo uma compra que me deixou aos pulinhos... já vos mostro a pechincha.
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