sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Bom fim-de-semana

Nós vamos estar por aqui.

Tenho um ben-u-ron no bucho...

.. a conta dessa dorzinha de dentes que não me deu descanso toda noite.

Sermos grandes é sermos capazes de ajudar alguém

Na quarta vi na televisão o apelo do Carlos Martins por dadores de medula por causa do gravíssimo problema do filho. Aquilo tocou-me muito, revirou-me as entranhas. Ontem recebi um mail de um colega com informações sobre como tornarmo-nos em dadores de medula. E percebi que há muita gente que provavelmente até se inscreveria mas o dia-a-dia consome-nos e por vezes atira coisas muito importantes para o canto. E dizemos: "um dia tenho de me inscrever".

Eu, desde o início deste ano, concretizei o desejo de ser dadora. Há anos que pensava em ser. Mas lá está, dizia sempre "um dia tenho de me inscrever..." e nunca o fazia.

Até o dia em que decidi que não podia adiar mais. Que as desculpas de falta de tempo, de ser longe, do medo da dor, do não ser compatível, do trabalho a mais já não eram desculpas admissíveis.

Inscrevi-me e fui aceite. Foi um processo muito rápido. Em menos de 10 minutos preenchi a ficha, fizeram a recolha de sangue e deram-me toda a informação necessária.

Não vejo a hora de poder ajudar alguém. A sério, depois de nos tornamos dadores, sentimo-nos grandes. Felizes. Fica-se sempre com a esperança de sermos chamados para dar vida a alguém. Sim, porque é disso que se trata. E fazer da nossa existência algo de realmente valioso.

Cada vez mais percebo que se não for por fazer pelos outros, por ajudar, então a nossa vida não vale grande coisa.

Tornem-se dadores. É simples, com uma pequeníssima quantidade de sangue pode-se ajudar a salvar uma vida.

Podem encontrar toda a informação aqui: www.chsul.pt

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Este acordo ortográfico anda a dar cabo do meu juízo

Na minha empresa a norma agora é escrever sempre ao abrigo do acordo ortográfico. Inclusivé tivemos uma pequena formação para adaptarmo-nos às novas regras.

Por norma sou bastante exigente com a escrita. Não gosto de erros ortográficos. Naturalmente também falho, mas revejo sempre os textos antes de enviar o que quer que seja, um documento, um mail ou mesmo uma simples mensagem de SMS.

Suporto a falta ou enganos de pontuação (eu própria os cometo), mas erros ortográficos é coisa para me deixar realmente enfurecida. Então quando leio, por exemplo, "escreves-te" em vez de "escreveste", ui... fico a espumar.

Isso para dizer, que a conta das regras da empresa, apanho-me vezes sem conta a escrever num português híbrido, isto é, misturo as regras e no mesmo texto consigo escrever palavras ao abrigo do acordo e outras não. Acabo por ter mais trabalho nas revisões e nem sempre consigo apanhar todos os "erros".

A coisa piora quando tenho de escrever mails para fora da empresa. Neste caso, uso o português "convencional". Já tive uma resposta a corrigir os meus supostos erros de português. Tive de explicar à pessoa que não eram erros mas palavras alteradas como resultado do novo acordo ortográfico.

Neste momento, as minhas perguntas são: quando é que consigo definitivamente habituar-me e quando é que o novo acordo entra em vigor para todas as instituições?

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Quando pensava...

... que as medidas de contenção já bastavam, eis que o nosso PM vem a público dizer que temos de apertar ainda mais o cinto.

E pergunto-me vezes sem conta: haverá alguma solução diferente desta? E será que temos mesmo de continuar a pagar pelo erro dos outros? Será que temos de continuar a sustentar os luxos e caprichos dos nossos políticos?

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

That's one small step for [a] man, one giant leap for mankind

E hoje comemora-se o dia em que o mundo ficou mais rico!

Parabéns para mim!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Foi tão bom...

Ontem possuída por um espírito consumista e com a alegria de estar quase, quase a fazer anos, fui até ao Chiado.

O que eu gosto de andar por lá e ver tanta diversidade de gentes e comportamentos. É lá também que quase sempre tenho uma sensação de que posso tudo e consigo tudo. Não me perguntem porquê. Eu não sei responder.

Bem, voltando ao espírito consumista... Tenho lido alguns blogs que me têm inspirado com alguns looks simples, elegantes e nada dispendiosos.

Entrei em várias lojas, vi, experimentei e trouxe duas peças que vão ser muito felizes comigo. Claro está que muitas outras queriam ter vindo para minha casa, mas não dá para ser tudo ao mesmo tempo. As escolhidas foram:



Agora estou de olho num vestido, numas sandálias, num sapato e numa clutch da Zara. Estou a namorar um vestido de renda preto da Blanco, outro da Mango e mais umas quantas peças da H&M.

Já para não falar na longa paixão que ainda não teve um desfecho feliz:


Há tanta coisa linda pelas lojas. É tudo lá para casa, sff.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Rei Roberto

Quando era criança, eu e as minhas irmãs, por culpa da adoração que a minha mãe tinha pelo Roberto Carlos, aprendemos todas as músicas dele. Sabíamos de cor e salteado a ordem dos LPs(que saudades do vinil).

Hoje a propósito da paixonite aguda que estou a sentir pelo meu homem, decidi ir buscar uma delas ao baú. E que bom voltar a ouvir e recordar! Que sau-da-des!

Não quero morrer sem assistir a um concerto do Rei!

Mais tarde actualizo com algumas músicas. Agora em repeat está o Falando Sério...

Sexta-feira!

Nem com um feriado a meio da semana a coisa passou rapidamente. Que semana mais longa.

Hoje apetece-me:

- Ver um filme e tomar uma caipirinha.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Steve Jobs

Eram 8h da manhã quando ouvi no rádio do carro a notícia. Fiquei incrédula durante largos minutos. O mundo ficou mais pobre. Obrigada Steve.


“O teu tempo é limitado, por isso não o gastes a viver a vida de outra pessoa. Não caias na armadilha do dogma, que é viver de acordo com os resultados do pensamento de outras pessoas. Não deixes que o barulho criado pela opinião dos outros silencie a tua voz interior. E, acima de tudo, tem a coragem de seguir o teu coração, a tua intuição. Por uma razão qualquer, eles já sabem o que tu queres ser. Tudo o resto é secundário.”

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Feliz dia do animal!

Porque hoje é o vosso dia!

Zico, Nhoke, Guga, Luana, Luka e Miuska vocês estão e estarão sempre no coração da dona!

Rossi, Pepe, Ossie e Rex o vazio que deixaram nunca mais será possível preencher.

Amo-vos. Muito.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Está dito!

"Um puto faz a sua namorada ter ciúmes das outras mulheres. Um Homem faz as outras mulheres terem ciúmes da sua namorada."

Tirado daqui.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

It's true! They're real!

Nosso senhor Jesus Cristo não foi generoso com as minhas pestanas e por isso a cosmética tem dado uma ajudinha preciosa.

Depois de ler aqui, aqui e aqui as opiniões e depois de analisar vários produtos no mercado, decidi experimentar esta máscara:



Efectivamente, o efeito da máscara nas pestanas é muito bom. Ficam longas, espaçadas e espessas. Mais um produto da Benefit que me deixa rendida.

Tenho uns pequenos truques para o efeito de pestanas grandes:

1. Com as pestanas limpas, utilizo o enrolador de pestanas. Por vezes quando tenho tempo, antes de o utilizar, aqueço-o ao de leve com o secador de cabelo. (É preciso cuidado para não aquecer demais e depois queimar a pele sensível dos olhos!)

2. Aplico a máscara em zigue-zague desde a raíz até as pontas

3. Com um lenço de papel retiro o excesso piscando os olhos sobre o lenço

4. Depois da máscara estar seca, utilizo novamente o enrolador e já está!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Como (não) conquistar um homem

Tal como muito boa gente, eu também tive paixões assolapadas e não correspondidas. Entre os 13 e os 20 anos passei por algumas. A essa distância percebo que teve tanto de giro como de ridículo.

Lembro-me do Marcos Augusto da catequese. O sacana gostava da minha irmã mais velha e eu ali tão disponível e ele nada. Depois houve o Marcelo Lima. Era moço para me tirar o fôlego com aqueles olhos verdes enormes. Cada vez que o via, fingia que tinha um ataque de falta de ar. Tudo para ver se ele vinha em meu socorro mas nunca resultou. Na verdade nunca percebi bem como é que tal ideia tão brilhante não teve um final feliz.

Mas o que ficou verdadeiramente marcado na minha memória foi a minha última paixão não correspondida.

Andava eu no 2º ano da faculdade e numa bela tarde, enquanto estava no bar a lanchar, tive o prazer de colocar os olhos em cima de um "deus grego". Um rapaz alto, moreno, de cabelos pretos, usava óculos e tinha aquele estilo intelectual que me deixava ko.

Depois daquela visão convenci-me que aquele moço seria meu. Maldita hora... foram largos meses de "investigações", patetices e atitudes estapafúrdias.

Claro que eu precisava de uma cúmplice e a Filipa, minha colega de faculdade, foi a escolha perfeita. O único problema foi ela também ter-se apaixonado por ele.

Eu fazia de tudo, descobri o nome (mas já não me lembro!), estudei as horas a que ele ia lanchar, descobri quem eram os amigos, as horas que chegava e saía da faculdade, o carro que tinha, o que fazia e onde. Descobri então que ele era investigador no “Laboratório de Caracterização Magnética e Baixas Temperaturas”.

Eu andava tão apanhada que sempre que podia perguntava-lhe os minutos várias vezes por hora, esbarrava nele, quando ele ia para o metro eu ia atrás e ficava na mesma carruagem a piscar os olhinhos para ele, um sem fim de maluquices. Uma vez pedi-lhe para abrir uma garrafa de UCAL. Ele abriu e ficou a olhar para minha cara com ar de: ”Esta gaja é parva”... E quando o apanhava no bar? Era ver-me a maquinar uma forma de me sentar na mesa ao lado dele e dizia alto: “Ah e tal, estou a fazer um programa para calcular baixas temperaturas e caracterização magnética”. Tudo isso para ele ouvir. É claro que eu não percebia patavina o que era caracterização magnética mas achava que estava a fazer uma grande figura. Enfim... a típica melga.

O rapaz fugia de mim a 7 pés.

Vieram as férias de verão, os exames que me ocuparam o tempo e quando as aulas começaram achei que o melhor era mesmo desistir. A Filipa fez o mesmo. A Natasha da secretaria é que o fisgou… não sei como.

Há uns meses vi-o no Vasco da Gama. Já não tinha o mesmo encanto de outrora e trazia um rebento pela mão. Quando ele me viu, olhou-me admirado e pela expressão deve ter achado que agora sim valia a pena. Tenho para mim que ele esboçou um "Olá". Eu fiz-me difícil mas apeteceu-me dizer.. too late, babe :)

Então foi assim...

... fui lá a BodyConcept e a senhora disse que sim, que as minhas banhas estavam boas para serem eletrocutadas, pelo que deveria começar os tratamentos.

Explicou-me o funcionamento da clínica e disse que eu devia comprar mais uns tratamentos porque os tais que comprei não iam resultar sozinhos, precisavam de reforços.

Apalpou-me e tal… achei aquilo estranho, mas enfim… Fiquei contente por saber que a minha celulite não é flácida. É consistente e que tinha umas pernas bonitas que com alguns tratamentos ficariam bem.

Disse-me também que eu devia aproveitar porque o tratamento que é mesmo, mesmo, mas mesmo bom para mim é um que custa a módica quantia de 750€ mas que até dia 15 de Setembro estão com uma promoção para lá de Marrakesh e só custam 270€ (acho eu). Eu disse a senhora que para já ia tentar dar cabo da malvada com os choques, a pressão e o fresquinho.

Saí de lá com a agenda de tratamentos a iniciar em Outubro.

Vamos ver como é que vai ser.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A minha amiga S.

Ela entrou devagarinho na minha vida, pela mão de outro grande amigo meu, o F..

Apresentaram-nos no Verão passado e desde aí aproximamo-nos.

No início achava-a uma fala barato, um bocado mandona e para dizer a verdade sentia que tinha de disputar com ela a amizade do F.

Confesso que fiz queixinhas e refilei por “irmos almoçar sempre onde ela quer”. Resmungava imenso (qual anão da Branca de Neve) quando se atrasavam. Era capaz de fazer sempre o mesmo discurso: “Vocês são sempre a mesma coisa, estou aqui a plantada, pareço uma bananeira”.

Conforme o tempo foi passando, fui aprendendo a gostar dela e dei por mim a sentir falta da companhia quando ela não estava connosco. É verdade que por vezes implicamos uma com a outra, mas logo passa.

Se bem me lembro, começamos a falar de coisas banais: sapatos, roupas e afins… daí até abrir o coração e partilharmos alegrias, tristezas, amores e desamores foi um instante. Sinto-me bem a conversar com ela e digo-lhe coisas que jamais me atreveria a falar com outra pessoa.

Sinto que do outro lado há alguém que me ouve e que tem sempre, mas sempre uma forma positiva de ver as coisas. Faz-me rir, empresta-me o ombro para chorar e esteve comigo num momento muito difícil da minha vida.

A minha amiga S. já passou por muito e já viveu coisas que pensei que já não pudessem existir nos dias de hoje, mas demonstra sempre uma força interior e uma positividade que é difícil de encontrar. Mesmo quando está triste, nunca deixa essa tristeza nos atingir. É sempre com um sorriso aberto e cheia de alegria que ela nos brinda todos os dias. Às vezes por acréscimo vem um: “Como é que está a minha bananeira?”

É uma grande mulher.

Hoje mais uma vez provou como se pode ver o lado positivo de tudo o que nos acontece e como se pode dar a volta sempre por cima.

Obrigada. De coração.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Início do combate

Eu até me considero uma pessoa equilibrada em termos de alimentação. Não me privo de nada, como sempre um bocado de tudo. Não exagero nas quantidades e quando sinto que estou a exagerar, entro num período de controlo. Sempre sem me privar de nada, apenas a controlar.

Também sou cumpridora das idas ao ginásio. Há uns meses ia todos os dias e fazia mais do que uma aula por dia. Mas actualmente não tenho tempo para tanto e por isso criei o objectivo de ir pelo menos 3 vezes por semana. Se conseguir mais vezes, tanto melhor. Para já parece-me muito bom se o conseguir cumprir.

Costumo também besuntar as minhas ricas pernas com o belo do Elancyl, não sou fã do perfume daquilo, mas honestamente noto resultados e portanto concluo que vale a pena.

No entanto, apesar desses cuidados, há sempre alguma celulite nas pernas que teima em não desaparecer.Vai daí aproveitei uma promoção da Body Concept e inscrevi-me em 8 sessões de crioterapia + 8 sessões de drenagem linfática + 8 sessões de ginástica passiva.

A sessão de avaliação corporal é já no próximo dia 7. Vamos ver no que vai dar.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Guilty Pleasure #1


Bom, bom, bom até ao último quadradinho!

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Bom dia!

Vim com as "filhas da fruta" de umas sandálias que me estão a morder os pés e ainda só são 10h da manhã.

Mas o que interessa é ser-se feliz com o que se tem. Então em vez de chamá-las de "filhas da fruta", vou agradecer por ficar com uns pés para lá de giros e pelo conjunto que com o vestido tem rendido uns piropos bem divertidos.

Ah… saudades de Lisboa!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

De volta

Voltei hoje de férias, ao trabalho e com as forças renovadas. Cheia de energia, com vontade de fazer mais e melhor. Por mim e pelos outros. Espero um começo tranquilo e em especial que aquilo que aprendi durante as férias sirva de linha condutora de hoje em diante.

As férias foram especiais, deliciosas e cheias de coisas boas. Muitas coisas boas.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Mine!

Onde andas casaco?

Eu normalmente não escolho a roupa no dia anterior. Não tenho paciência. Até porque das vezes que fiz isso correu mal. Parece que ficava sempre mal.
Por isso, de manhã durante o banho idealizo o quero vestir.

E quando o que queremos vestir afinal, ainda está no cesto da roupa por lavar, ou na pilha de roupa para passar? Aí é ter de arranjar uma outra combinação mas sempre com uma sensação de frustração.

Hoje foi diferente. Uma experiência nova. Na hora de sair de casa e já com um atraso enorme em cima, eis que o casaco do meu fato preto desapareceu. Escondeu-se, esfumou-se, sumiu no infinito. Eu sei lá. O que eu sei é que não houve meio de o encontrar.

Revirei a casa de pernas para o ar e nada.

Tive de vestir um casaquinho de malha para compor a coisa. Mas fiquei a espumar por não encontrar o dito.

Vou chegar a casa e vou verificar tudo, tudinho novamente a espera de encontrar. E também vou ter de arrumar tudo, tudinho que deixei fora do lugar.

Ai a minha vida...

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Gym@Lunch

Pois que lá fomos nós. Os 3. Fazer body pump.

Uma dizia que desmaiava na aula quando tivesse de levantar os pesos acima da cabeça. O outro dizia que tinha dores nas costas, qual múmia paralítica.

O que é certo é que correu tudo muito bem. Não houve desmaios, não houve travadinhas e a aula fez-se às mil maravilhas. Com suor e sacrifício, é certo, mas não se conseguem resultados sem esforços.

Pior mesmo foi quando fomos apanhar o metro para voltar ao trabalho. Avariado. Conclusão: mais 20 minutos a andar até chegar ao trabalho.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

terça-feira, 5 de abril de 2011

Transportes

Há 12 anos que trabalho em Lisboa e a maior parte deste tempo desloquei-me essencialmente de carro. Por vários motivos, pelo conforto de estar num espaço meu, pela comodidade de poder ir a hora de almoço a qualquer lugar, por saber que podias sair mais tarde sem ter de me preocupar com horários de transportes. E sei lá mais quantos motivos podia enumerar.

Agora com o custo do combustível a subir para preços exorbitantes, com o cada vez maior problema de estacionamento em Lisboa, com o stress que acumulo por causa do trânsito e também por causa das chatices que frequentemente tenho com a EMEL, estou seriamente a ponderar começar a utilizar os transportes públicos, o que mudará radicalmente o meu dia-a-dia.

Não sei se para pior, não sei se para melhor. Para já estou a pesar os pratos na balança. São coisas pequenas o que me faz pensar duas vezes, tais como: e se quiser ir sair para almoçar a casa dos meus pais, ou para uma horinha de namoro, ou para ir fazer umas compras? E se me atraso e não apanho o transporte a tempo e chego tardíssimo ao trabalho? E se deixo de conseguir ir ao ginásio ao fim do dia por causa dos horários? E como é que ando nos meus saltos a correr de um lado para o outro para não perder o metro/autocarro...? E como é que ando com o portátil pesado para cá e para lá?

São efectivamente preocupações que com algum sacrifício e organização consigo ultrapassar. Mas tenho de me convencer primeiro.

quinta-feira, 31 de março de 2011

É tudo uma questão de escolha

Hoje logo pela manhã, aconteceu-me uma coisa que me deixou triste. Senti-me desvalorizada. Abandonada se quiser exagerar a coisa.

Sei que haviam motivos que explicam a situação, mas quando estamos mais sensíveis não conseguimos ver o todo, mas apenas a parte que nos afecta.

Hoje a forma como me vou sentir perante esta situação sou eu que vou escolher. E buscando a história do Lobo Mau, Lobo Bom, eu hoje escolho o Lobo Bom.

quarta-feira, 23 de março de 2011

PEC 4

É hilariante, para não dizer revoltante, ouvir o debate na Assembléia da República. Chega a roçar o indecente e ridículo. Em vez de estararem a discutir propostas para resolver a situação, está a decorrer um chorrilho de trocas de insultos e acusações. A pavonearem discursos gastos onde a estupidez da disputa está sempre a imperar.

Chega, minha gente! Já chega de tanta mentira, de tanta falsidade. Qual é a diferença entre os vários partidos? Mudam as cores e a corja é a mesma.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Mine!


O Chunky Cherry já cá canta.

quarta-feira, 9 de março de 2011

(Ma)Luka




Tu és mesmo cadela da tua dona. É que não podias ser de outra pessoa. O que tens de mimada, tens de carinhosa. O que tens de inteligente, tens de manhosa. Teimosa até mais não. Rafeira cheia de pedigree.

A tua dona cá anda, a tua volta a fazer as habituais figuras tristes a que me obrigas.

Decides sempre fazer cocó em andamento, o que faz com que eu ande de saco plástico atrás dos teus passos para apanhar o que espalhas por todo o lado. Se não queres ir numa direcção, empacas qual mula teimosa, e só sais dali ou ao colo ou se formos na direcção que queres.

É só veres um potencial dador de festinhas, atiras-te para o chão e ficas ali de barriga para cima a espera. E quantas vezes tive de te colocar ao colo para que largasses os pés das pessoas.

Também gostas muito do teu modo surda. A tua dona chama, chama, assobia, chama novamente e tu nada. Principalmente se estiveres a caça de uma lagartixa. Sim, sim... essa parte a dona abomina, quando apareces com uma largartixa na boca, com o rabo pendurado de um dos lados do teu focinho e tu toda contente a trazer a prendinha a dona. Poupa-me bicha! Poupa-me!

Ruim como as cobras, não podes ver outra cadela e queres logo mostrar que domina a área.

Mas vale a pena, vale sempre a pena, porque só tu canita, arrancaste-me boas gargalhadas quando nada me fazia sorrir. Só tu fizeste-me sair da cama e apanhar frio na cara, quando só me apetecia entregar-me a tristeza. Porque apesar das dores que sentes, eu sei que sim, esforças-te para alegrar a toda gente com a tua boa disposição.

És uma das coisas muito boas na minha vida.

Praga



segunda-feira, 7 de março de 2011

Já chega de trovoadas!

Eu tenho medo, caramba!

sexta-feira, 4 de março de 2011

Está dito

"Pois bem, se me permitem, vou arregaçar as mangas. O que é díficil – dizem – é saber quando gostam de nós. E, quando afirmam isto, bebo logo dois dry martinis para a tosse. Saber quando gostam de nós? Mas com mil raios, isso é o mais fácil porque quando se gosta de alguém não há desculpas nem “ ai que amanhã não dá porque tenho muito trabalho”, nem “ ai que hoje era bom mas tenho outra coisa combinada” nem “ ai que não vi a tua chamada não atendida”.

Quando se gosta de alguém – mas a sério, que é disto que falamos – não há nada mais importante do que essa outra pessoa. E sendo assim, não há sms que não se receba porque possivelmente não vimos, porque se calhar estava a passar num sítio sem rede, porque a minha amiga não me deu o recado, porque não percebi que querias estar comigo, porque recebi as flores mas pensava não serem para mim, porque não estava em casa quando tocaste.

Quando se gosta de alguém temos sempre rede, nunca falha a bateria, nunca nada nos impede de nos vermos e nem de nos encontrarmos no meio de uma multidão de gente. Quando se gosta de alguém não respondemos a uma mensagem só no final do dia, não temos acidentes de carro, nem nunca os nossos pais se sentiram mal a ponto de nos impossibilitarem o nosso encontro.

Quando se gosta de alguém, ouvimos sempre o telefone, a campaínha da porta, lemos sempre a mensagem que nos deixaram no vidro embaciado do carro desse Inverno rigoroso.

Quando se gosta de alguém – e estou a escrever para os que gostam - vamos para o local do acidente com a carta amigável, vamos ter com ela ao corredor do hospital ver como estão os pais, chamamos os bombeiros para abrirem a porta, mas nada, nada nos impede de estar juntos, porque nada nem ninguém é mais importante, do que nós"

Por Fernando Alvim, aqui

quinta-feira, 3 de março de 2011

Tenho o corpo todo partidinho

Graças a sessão de treino de ontem. Ui que até para tomar banho foi uma dificuldade.

Pode parecer masoquista mas eu até gosto dessa dorzinha de missão cumprida.

Hoje há mais.

quarta-feira, 2 de março de 2011

terça-feira, 1 de março de 2011

Uau!

Saí agora da minha reunião de avaliação. Não me lembrava de ter uma avaliação TÃO boa.

E com boas perspectivas de futuro. A ver vamos...

Obrigada chefinha.

Os meus vizinhos são simpáticos

Domingo. 15h30 mais coisa menos coisa. Toca a campainha e eu fiquei a pensar quem seria aquela hora. Abro a porta e a minha frente está uma rapariga a sorrir, simpática que só ela e apresenta-se como minha vizinha. Disse que estave fora em viagem com o marido mas que agora estava de volta.

Eu, que nunca tinha apanhado vizinhos destes, fiquei de boca aberta e só passados uns segundos é que lembrei de apresentar-me. Trocámos dois dedos de conversa e fiquei com a sensação que posso ter ali uns vizinhos supimpas a um passo da porta de casa.

Foi muito agradável. A menina agradece a gentileza e espera em breve retribuir a delicadeza.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Sabedoria Popular #3

"Faz o bem sem olhar a quem."

sábado, 26 de fevereiro de 2011

...

Depois do jantar de ontem onde eu estava cabisbaixa e tristinha, só mesmo um dia como o de hoje para trazer luz ao meu dia. E que bom que foi acordar tranquila. Poder viver novamente um despertar lento daqueles que sempre gostei.

Gosto mais de mim.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Um POUCO de nós pode ajudar MUITO a alguém

Cheguei. Entreguei o inquérito, recolheram 2 tubinhos com um pouco do meu sangue e já está. Em menos de 10 minutos estava tudo feito. E neste momento sou uma potencial dadora de medula. Explicaram-me que vão ser feitas as análises e se houver algum problema, ligam-me, caso contrário estou automaticamente inscrita como dadora de medula.

Realizei um desejo de há muito tempo. E agora sinto-me feliz. Verdadeiramente feliz só com a possibilidade de poder vir a ajudar alguém. E percebo que esta não é uma sensação plástica. É real. É bom senti-la.

Peço a todos que lêem este blog que não deixem adiem este gesto. Pode salvar vidas. E é mesmo muito simples.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Conversas no jardim

Gosto quando voltamos dos almoços e sentamo-nos num banquinho do jardim aqui perto do trabalho e ficamos a conversar.

Eu e o meu amigo R.. Ali os 2. Sossegadinhos a falar sobre assuntos que vão aparecendo, a recordar tempos idos, a magicar sobre o futuro.

O que eu gosto daqueles bocadinhos. E o Sol a aquecer-nos.

Mudar ou não mudar o nome?

Há uns tempos conversava com amigos sobre o facto de mudar ou não o nome depois do casamento. Eu sou apologista de não o fazer. Fui baptizada com o meu nome e é com ele que vou morrer. Orgulhosa até dizer basta.

Há quem ache uma falta de amor não ficar com o nome do marido. Eu não tenho nada contra quem assuma o nome do seu mais-que-tudo, mas eu prefiro manter a minha identidade.

Faz-me ainda mais confusão quando o mulher fica com o nome do marido e vice-versa. Que baralhada!

Então se a coisa correr para o torto é um problema dos diabos. Alterar documentos, assinaturas e sei lá mais o que.

Eu acho que amor é amor, identidade é identidade. E conseguirmos manter a nossa identidade mesmo tendo um grande amor, é uma prova de que conseguimos ser fiéis a nós mesmos.

Mas lá está... essa é a minha opinião. Vale o que vale.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Está na hora!

Sabedoria Popular #2

"Não se pode ser feliz à custa da infelicidade dos outros"

Lesson learned.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Querido, vou mudar a casa!

Ando para aqui a procurar ideias para decorar a minha sala e o meu quarto. Gostava de tons claros. Sou uma apaixonada por riscas (nota-se muito?). Mas preciso de ter imagens de referência para não alucinar muito.

Amanhã de manhã tiro uma foto daqui do espaço e daqui há uns meses quero ver as diferenças.

Sugestões?

Sabedoria Popular #1

"Nas costas dos outros vemos as nossas."

Oh se vemos...

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Hoje é dia 20

E eu pensei que seria passado de uma forma tão diferente.

Dia D

Hoje (ontem) foi dia de attack novamente, mas com a saga da constipação que não me larga, tive mais dificuldades em respirar. Mas a aula foi brutal. O Daniel em grande novamente. Em vez da faixa de abdominais fizemos a faixa da música I see the light. Não dá para descrever a energia que se sente na sala quando essa música toca. É qualquer coisa do outro mundo!



Amanhã se conseguir acordar a horas decentes, lá vai uma corridinha.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

E agora?

De um momento para o outro vamos do céu ao inferno. Sem paragem no purgatório. Assim praticamente do nada, sem motivo que verdadeiramente valesse a pena entra-se num tormento de palavras frias e afiadas que cortam a alma.

As relações não são fáceis de construir, passam muitas vezes por períodos de dores de crescimento. E perguntamo-nos muitas vezes se valerá a pena. E depois vemos que sim, porque aquela pessoa por quem nos apaixonamos é feita de defeitos e qualidades, como qualquer ser humano. Mas as vezes o diálogo falta e aí é o princípio para assumirmos que um silêncio é uma ausência, mesmo quando não é. Que uma falta de carinho é uma vontade de estar só, quando provavelmente é apenas cansaço. Que um pedido torna-se uma exigência.

E quando dizemos coisas que magoam e ferem? E quando nos deixamos magoar e ferir? É uma treta. É tudo uma bela duma treta porque depois fica-se ao longe de coração apertado a espera que haja lucidez das partes para que o que é bom impere sobre o que é mau. Para que o que existe de melhor volte depressa. Para que dentro do turbilhão da mágoa haja uma filtragem do que é realmente importante e do que deve ser esquecido. E nos tempos em que não se está junto, em que a porta está entreaberta, relembra-se o motivo pelo qual nos apaixonamos e naquilo em que acreditamos todos os dias. Quero ser feliz contigo.

Apesar das palavras que são ditas a velocidade da luz e das quais nos arrependemos depois, a verdade é que no fim do dia, é na nossa pessoa que nos apetece enroscar, sentir o calor do corpo e os beijos na pele durante a noite.

Confesso que consigo passar todos os limites nas discussões, que consigo esticar a corda. O retorno também não é melhor. E na maior parte das vezes vem acompanhado de dúvidas. Muitas dúvidas.

E só se pode esperar. Esperar que o tempo traga-nos de volta. A realidade. Aquilo que se quer construir no futuro.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Dadores de Medula precisam-se!

Na próxima semana o CEDACE vem a minha empresa para fazer uma recolha de sangue a todos os colaboradores que decidam ser dadores de medula.

Eu que já andava com as folhas de inscrição aqui na minha mesa há meses, mas por cobardia, medo ou lá o que é ainda não tinha entregue, decidi então aproveitar esta oportunidade para finalmente tornar-me dadora.

Sei que a probabilidade de ser compatível e salvar a vida de alguém é baixa, mas corta-me a alma pensar que eventualmente poderia ajudar alguém e por comodismo, medo ou mesmo por ignorância não o fiz.

E se for alguém que amamos muito? E se formos nós a precisar? A fazer tão pouco, podemos ajudar tanto.

Ainda senti mais vontade de o fazer lendo o post que a Cocó publicou e que passo a transcrever:


"Chamo-me Duarte Guimarães, tenho 11 meses (quase 12) e sou portador de uma leucemia linfoblástica aguda tipo B, derivada de uma translocação do cromossoma 4 com o cromossoma 11. Perguntam vocês: É grave? Sim, é muito grave!

Primeiro que tudo peço a todos que nem tentem andar a vasculhar na internet a gravidade e as causas da minha doença, porque o tempo que eventualmente gastariam em tal acto, bastariam 20 a 30 minutos do vosso tempo, para tentarem salvar-me a vida. É para isso que vos estou a escrever estas curtas linhas, na expectativa de, quem sabe, um de vocês poder salvar-me. O meu pai e a minha mãe andam muito tristes e todos aqueles que gostam de mim também. Não vos escondo que tenho sofrido muito desde o dia 15 de Dezembro, mas também não vos escondo que não é minha intenção deixar de lutar. É por isso que peço a todos os amigos do meu pai e da minha mãe, que reencaminhem este e-mail para o maior numero de contactos.

Um beijinho para todos vocês do Duarte Guimarães"

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Body training

Ontem foi dia de attack e o meu coração chegou a FCM de 197! Está bonito.

Hoje é dia de combat. E estou a contar os minutos para a hora da aula.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Pela boca morre o peixe

Lá fui ao Sr.Doutor. Tive medo de ir sozinha pelo que o meu homem acompanhou-me sempre com aquela positividade que lhe é tão característica.

Atrapalhei-me toda a contar os meus males e por momentos pensei que de facto todos os meus sintomas não tinham qualquer lógica, tal não era a expressão de tranquilidade e de alguma incredulidade também do médico que me atendia. Imagino que deve ter pensado que eu sou hipocondríaca (que sou) e que com tantas doenças gravíssimas por aí, estava ali eu, a ocupar uma vaga de um especialista para os meus sintomas quase psicológicos (digo eu agora).

Depois de conhecer a minha histórica clínica, de um ECG e da auscultação veio o veredicto.

O Sr.Doutor diz que sim, que está tudo bem, que não há sopro nem vento neste meu coraçãozinho. Que está de boa saúde e recomenda-se. Que quanto muito eu podia padecer da Síndrome de Tietze mas que não tinha qualquer motivo para alarme. Disse-me que podia continuar a praticar desporto sem qualquer problema. Confesso que por alguns milésimos de segundo fiquei aborrecida. Então agora não ia ter nada para me queixar, nem podia fazer beicinho a pedir miminhos? Depois percebi que era uma sortuda e que devia agradecer por ser uma pessoa saudável.

No fim, saí de lá aliviada e com uma alegria imensa. E com a certeza que posso andar a saltitar sem ter aquele pensamento constante: "será que o meu coração aguenta?"

E porque é que pela boca morre o peixe? Porque a sugestão para comemorarmos foi jantar fora. Ah pois é... e lá fomos nós jantar no dia dos namorados. E acabamos por fazer a comemoração 2 em 1.

Obrigadinha Sr. Doutor. Tirou-me o mundo das costas.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Tenho literalmente o coração nas mãos


Também tenho para aqui uma bola na garganta, um nervoso miudinho e um sem fim de achaques, só de pensar nas possibilidades de diagnóstico resultantes da consulta de hoje.

...

Este fim-de-semana foi a mimaceira total. E que bem que soube.

Hoje que é dia 14 e só me apetece falar do dia 13. Porque 13 é um número bonito. Porque 13 tem vários significados para nós. Porque é também uma data importante na nossa vida. Porque foi o início de tudo. E porque, ontem lembraste-te.

Quando chegaste a casa foi a primeira coisa que disseste. A sorrir disseste-me: "Hoje é dia 13. Vi quando liguei o telemóvel." Eu fiquei...

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O erro da ambição

Sempre fui ambiciosa. Muito ambiciosa. Não há nada que não tenha querido, que não tenha conseguido. É uma característica reconhecida por quem me conhece. A minha ambição nunca foi uma ambição devastadora. Nunca passei por cima de ninguém, nunca prejudiquei ninguém para conseguir os meus objectivos. Mas sempre lutei por aquilo que queria. Sempre.

Há 8 anos que trabalho na mesma empresa. Mas os últimos 3 anos foram muito diferentes.

No início tinha orgulho, enchia o peito para falar sobre a minha empresa. Ostentava durante todo o dia (até durante a hora do almoço) o meu cartão de colaboradora pendurado numa fita como se fosse a medalha de ouro do jogos olímpicos.

Gostava imenso de trabalhar. Gostava do que fazia. Dava o litro. Dava o que tinha e o que não tinha. Prejudiquei muitas vezes - já não tenho dúvidas disso - a minha vida pessoal para poder dedicar-me ao trabalho. Sempre achei que o esforço seria valorizado. Reconhecido. E até foi. Não me faltaram palmadinhas nas costas e elogios. Não me faltaram "disputas" de chefias para trabalhar comigo. Convites para mudar. Isso alimentava o meu ego e fazia-me querer trabalhar mais e mais. Fui subindo, não muito, é certo, na hierarquia. Maiores responsabilidades, mais pessoas sob a minha coordenação. Vi e vivi de tudo um pouco. Conheci pessoas fantásticas, mas também conheci pessoas deploráveis.

Noites por dormir, fins-de-semana não existiam, festas de família nem vê-las, amigos deixaram de existir. Tudo era sempre muito menos importante do que o meu trabalho. Adormecia com o telemóvel e o portátil ao lado da almofada. Literalmente.

A verdade é que financeiramente nunca vi nem mais 1 cêntimo por isso. Quanto mais fazia, mais pediam, mais queriam que eu fizesse. E eu, tal como o burro atrás da cenoura, esticava mais um pouco a corda porque afinal devia estar mesmo mesmo quase.

Apesar das centenas de avisos de familiares e amigos, eu continuei. Sem parar. E tinha energia, muita energia. Trabalhava com gosto, com vontade. E consegui promover algumas mudanças importantes.

Naturalmente, ao fim de 2 anos neste ritmo o cansaço começou a dar sinal. A energia e a alegria iniciais começaram a dar lugar a um cenário de frustração, tristeza, angústia. Fui obrigada a abrandar. Esse abrandamento teve consequências porque já não podia ter tanta disponibilidade para o trabalho. Nessa altura, os donos das palmadinhas começaram a torcer o nariz. Estavam habituados a uma atitude totalmente diferente. Já não era a mesma A. e a pressão para continuar a fazer mais e mais, obrigou-me a procurar alternativas. Felizmente, surgiu um novo convite de alguém que há muito queria trabalhar comigo. Continuei na mesma empresa mas mudei de área.

Fiz bem, mas já não é a mesma coisa. Sinto que aquele esforço destruiu parte dos meus sonhos, das minhas crenças.

Hoje é tudo bastante diferente. Mesmo muito diferente.

Gostava de acordar de manhã com energia para trabalhar. Com vontade de chegar e marcar a diferença. Mas não. Estou desanimada e desiludida com o meu trabalho. Cada vez cresce mais a certeza dentro de mim que não é aquilo que eu quero. Que não me preenche, não me satisfaz. Que as guerrinhas e coisas que tal não levam a lado nenhum.

Não estou a reclamar de ter trabalho. Seria uma heresia num país onde a taxa de desemprego é elavadíssima. Mas quando olho a minha volta e o que vejo é tudo menos a meritocracia, perde-se todo o entusiasmo.

Olho para os lados a procura de alternativas mas o medo de arriscar numa altura destas tem me fazido pensar mais do que devia. E no meio destes pensamentos dou consentimento ao meu conformismo para avançar. Pelo menos para já.

Duh para o dia dos namorados


O dia 14 aproxima-se a galope. Anda tudo a correr para oferecer uma prendinha ao seu mais que tudo. E as montras cheias de corações, ursinhos com a inscrição "Amo-te" e tal e coisa.

Eu sou romântica. Das piores. Confesso. Adoro mimos, uma surpresa, um beijo apaixonado no meio da rua, um abraço apertado, uma mensagem carinhosa. Tudo, tudo o que possa demonstrar afecto, amor. Como costumo dizer, sou uma mimo dependente.

Mas essa ideia de comemorar o dia dos namorados é coisa para me deixar nauseada. É chegar ao dia e os restaurantes estarem sobrelotados de casalinhos aos beijinhos, ao amo-te e adoro-te, ao carinho para aqui e para ali. E se preciso for no dia seguinte estão a discutir. Não gosto de ver manisfestações de amor forçadas. Porque assim tem de ser.

Chateia-me comemorar datas porque estão no calendário e porque o comércio assim o obriga. É quase como se não comemorarmos somos as pessoas mais coitadas e infelizes do mundo. Eu não consigo aceitar isso.

Eu sei é que no dia 14 vou saber do meu coração. Não podia ser uma data melhor. Vou saber se ele está prontinho para a aventura do fim deste ano. Provavelmente saio de lá com uma pilha de exames e análises para fazer. O que eu gostava mesmo é que o Sr. Doutor dissesse que está tudo bem.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Há dias assim

Sabem aqueles dias em que acordamos assim com o coração cheio? Sabem aqueles dias que mesmo estando mau tempo lá fora é como se o sol brilhasse? Aqueles dias em que só nos apetece dar beijinhos? E sentir o cheiro da pele, o calor dos lábios e o abraço apertado? Aqueles dias em que nos sentimos completa e perdidamente apaixonadas?

Hoje é um desses dias.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Hoje é dia de festa

Hoje é o teu dia. E mesmo sem te ter por perto, sem poder dar-te um beijo e um abraço apertadinho, só quero que sejas muito feliz.

Parabéns Princesa!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Estou com uma dor

Filha da mãe, para não dizer outra coisa, que fez com que no fim-de-semana eu só conseguisse me movimentar ao estilo RoboCop.

E não há meio disto melhorar. E eu com tanta coisa para tratar.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Pata Vermelha

Quem me conhece sabe bem o quão sensível sou a causa animal. Talvez por já ter vivenciado muita coisa enquanto voluntária, talvez porque as minhas 3 meninas e o meu menino sejam uma das prioridades da minha vida, não sei porque será...

O que sei é que recebo diariamente muitos apelos e aflige-me o facto de não poder ajudar na maior parte das vezes.

Hoje recebi mais um apelo, desta vez do gatinho Árgon. E decidi ir consultar a história. Foi então que descobri a Pata Vermelha.

Fiquei muito contente pela iniciativa que tiveram de divulgar as situações e ser um ponto central de distribuição de donativos, cuidados médicos e alimentação.

Peço a todos que contribuam para alguns dos casos ainda em aberto. Não precisa ser muito mas se cada um de nós ajudar com um pouco é possível salvar muitos.

Divulguem o máximo que puderem.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Bem dito melhor feito

Cá estou eu a arrastar-me de sono. Deitei-me tarde, acordei às 6h20 para preparar a reunião das 10h e tratar de outras coisas em casa e agora tenho os olhos quase, mas é que estão mesmo quase a fechar.

É bem feita para não me armar em campeã.

Incha!

Está bonito

Amanhã (hoje portanto) tenho uma reunião às 10h e ainda não preparei nada. Pior do que isso é que a estas horas ainda não fui bater com os costados na cama.

Prometido é devido

Cá está a minha mais nova

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Em directo do Colombo

Fiz agora mesmo uma compra que me deixou aos pulinhos... já vos mostro a pechincha.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Definitivamente não


Experimentei o S e não ficou bem. Mesmo. É um vestido lindo mas no cabide. No corpo, pelo menos no meu, não ficou bem.

Será?

Será que aquilo que nós acreditamos que é o melhor para nós é mesmo o que é melhor para nós?

Será que colocamos a mão a frente dos olhos para não ver o que é óbvio mesmo quando tudo aponta no sentido contrário?

Será mesmo que não preferimos uma suave mentira a uma cruel verdade?

Será?

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Ofereci-lhe flores

Apeteceu-me. Ele não estava a espera e ficou a olhar-me com cara de espanto.

Abraçou-me e disse: "Os papéis não estão trocados?" E sorriu.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Sabem lá vocês o que isto ajudou...


Um grande obrigada à Berg que graças a este simples assento em gel, com um preço bastante acessível tornou o passeio do fim-de-semana bem mais agradável.

Resultados do fim-de-semana

O fim-de-semana apesar de frio foi bem passadinho. Ou melhor dizendo eu estou bem passadinha.

Lá fomos nós a caminho do Torrão para uma volta de BTT. Inicialmente estavam previstos 46 Km mas para o fim do dia já me custava bastante com dores no pescoço e nos ombros e fiquei-me pelos 38Km.

Comecei bem. Logo no início do passeio não sei o que me deu e caí da bicicleta. Resultado, nódoas negras no joelho direito e joelho esquerdo esfolado. Depois, como ainda não tenho ténis com pedais de encaixe, ainda levei com os pedais, principalmente o direito, na canela... portanto, tenho as pernas assim com umas manchinhas...

O tempo não ajudou muito, é verdade. Estava bastante frio. Os dedos congelavam, o vento sempre a soprar mas no fim soube bem terminar e atingir o objectivo.

Bati os meus dois primeiros recordes. Passei dos 30Km e fiz uma média de 7km/h. E isso para mim é incrível.

Passámos por lugares muito bonitos. Passámos por montes e vales (e o que eu refilava dos montes), pastagens e campos abertos, vimos bicharada por todo o lado. Encontrámos um cão lindo, lindo, que veio pedir-nos festas e retribui-nos todos os miminhos.

Fiz descidas a 17km/h e não tive medo. Fantástico!

É verdade que a meio do passeio quando o cansaço começou a apertar, eu pensava onde me tinha ido meter. Penso sempre isso em todos os passeios.
Mas depois, normalmente no dia seguinte, quando pensei em tudo o que vi, tudo o que ouvi, tudo o que senti, fiquei com uma vontade imensa de voltar a fazer tudo de novo.

Ao meu A. só posso dizer: obrigada. Mais uma vez confirmou, sem qualquer margem de dúvida que é ele a minha pessoa. É a ele quem eu quero ao meu lado. Quando ainda faltavam 17km e eu a dizer que não ia conseguir, que não era capaz, ele acreditou sempre. Sempre. Disse-me vezes sem conta que eu era capaz e que mais do que isso, íamos chegar antes da hora planeada. E foi assim. E ele tinha razão.

E eu estou muito feliz.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Fim-de-semana

Amanhã cedo vamos a caminho do Alentejo para um passeio de BTT. O dia vai começar cedinho e vai terminar com cansaço mas uma sensação fantástica de missão cumprida.

É o início dos treinos para a viagem que estamos a planear para o fim do ano.

A noite espero que possamos ter um jantar tranquilo, com uma boa comidinha, um bom vinho e muito namoro a mistura.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Lobo Mau, Lobo Bom

O saco da Natura tem uma pequena história muito bonita, que é assim:


Um velho índio estava a falar com o seu neto e contava-lhe:

"Sinto-me como se tivesse dois lobos lutando no meu coração. Um é o lobo irritado, violento e vingativo. O outro está cheio de amor e compaixão."

O neto perguntou:
"Avô, diga-me qual dos dois ganhará a luta no seu coração?"

O avô respondeu:
"Aquele que eu alimente"

Pois é... e quantas vezes alimentamos o lobo errado? Agora, eu quero, eu preciso, eu tenho de alimentar o lobo cheio de amor e compaixão.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Visitas de Estudo

Preciso de sugestões sobre visitas de estudo para o 2ª período.

Há por aí algum professor(a) que possa ajudar?

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Coisas fantásticas ou a solução de um dos meus problemas matinais




Ok, para a maioria das pessoas isso não será qualquer novidade, mas para mim foi o achado dos últimos tempos.

Tive conhecimento das InBag e parece que encontrei a solução do meu problema! Afinal o stress que tenho de manhã de mudar as coisas de uma mala para outra está perto do fim.
Acabou-se o esquecer das chaves, do cartão do trabalho, da bolsinha da maquilhagem ou o perfume. Finalmente a solução!

É de mim?

Eu juro que queria mudar o guarda-roupa. Eu juro que gostava de mudar um pouco o estilo e arriscar mais um bocado. Mas entro nas lojas e fico doida por não encontrar absolutamente nada que goste. Não vejo nenhuma peça em que ponha os olhos em cima e pense: "Essa é minha". É tudo muito normalzinho, tudo muito pouco feminino, tudo sem gracinha nenhuma. Tudo o que experimento parece que me fica mal.

Está bem que eu posso estar com a visão deturparda e a exagerar. A verdade é que vejo as outras pessoas a comprarem, a comprarem... mas gastar por gastar... já não estou nessa fase. Felizmente!

Antes era capaz de entrar numa loja e comprar mesmo que não gostasse muito de alguma coisa. A custa disso já cheguei a dar roupa ainda com a etiqueta. Hoje em dia, não sou capaz de fazer isso. Ou gosto mesmo do que vou comprar ou então esquece.

Acontece a todas?

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A estas lindas horas...

... eu pareço uma Maria Madalena. A chorar feito tonta sem nenhum motivo especial. As lágrimas gordas a rolar pelo rosto abaixo... Oh céus...

Só pode ser da saudade que sinto.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Resultados do exercício matinal

30 minutos de corrida - Feito
30 minutos a andar - Feito
2 horas a pedalar - 50% feito. Fiquei-me pela 1 hora porque ia ter visitas em casa.

Estou muito satisfeita com o resultado.

Exercício matinal

Objectivo:

- Correr 30 minutos
- Andar 30 minutos
- Pedalar 2 horas

A ver vamos...

sábado, 15 de janeiro de 2011

...

Esta solidão que me invade alma quando não estás põe-me de rastos. E se houve algum segundo desse meu dia que não estivesse a pensar em ti, o motivo foi simples, estava a sonhar contigo.

Tenho saudades tuas. Muitas.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O engenhoso do meu homem...

... ontem passou a noite a fazer trabalhos manuais.

Vai daí toca a construir um transferidor com uma caneta e um cordel, desenha uma circunferência e começa a colar os pés da mesa num pedaço de acrílico para ver o efeito. Depois mede daqui e mede dali. Achou que não estava bem. Foi para o computador fazer uns desenhos e cálculos. Voltou a refazer tudo e voilá! Encontrou as medidas certas para a tão desejada mesa que queremos...

Eu disse-lhe que acho que já não sei viver sem aquela parafernalha toda que ele cria sempre que inventa fazer uma coisa nova. E como ele gosta de invenções...

Se eu quero vê-lo distraído é a construir coisas, é olhar para ferramentas a pensar no que pode fazer com elas, é a magicar ideias. É um homem muito prendado. A sério que é.

Não há nada que eu lhe peça (normalmente a fazer beicinho para dar dramatismo coisa) que não fique perfeitinho. Até pode não ficar na primeira tentativa, mas o resultado final é sempre o melhor!

No fim de semana passado, fez um armário para a varanda, outro para a cozinha, outro para o WC. Instalou gavetas, colocou estuque no armário da roupa e ainda arranjou uma prateleira tortinha que eu tinha para lá...

Da próxima vez, o que está perto de acontecer, tiro umas fotos para registar os momentos.

(A. o senhor do furo da máquina de lavar ainda não apareceu...)

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Ter um blog é...?

Não percebo essa necessidade que temos de escarrapachar num blog pedaços da nossa vida. Não percebo porque sentimo-nos contentes quando alguém dispensa um ou outro bocado do seu precioso tempo a ler aquilo que só a nós (muitas das vezes) diz respeito, aquilo que só para nós faz sentido. Mais ainda, não percebo o porque comentarmos, darmos ideias e alimentarmos com as nossas opiniões a caixa de comentários nas vidas, que é como quem diz, nos blogs dos outros.

Tudo isso para dizer que não me percebo. A sério. Na verdade, gosto de cá estar. Gosto de ter pessoas que de uma forma ou de outra comunicam comigo. Que dão opiniões, sugestões. Gosto de saber que há alguém do outro lado. Gosto mesmo. Mas ao mesmo tempo acho tudo tão estranho...

Como já disse há alguns posts atrás, quando me sentia perdida foi com alguém que apenas "conheço" do espaço virtual que desabafei a minha tristeza. E soube-me bem. É como se o ponto de vista de pessoas que não nos conhecem de lado nenhum, seja um contra peso na balança de algumas decisões. São esses pontos de vista diferentes dos nossos, fora do contexto onde nos inserimos que nos mostram que não existe apenas um caminho.

Confesso que há menos coisas que partilho e publico do que aquilo que eu gostava. Há muitos posts que ficam apenas como "Rascunho" porque fico na dúvida se devo ou não dar a conhecer mais de mim. E das minhas pessoas. E da minha bicharada. E de mim. Mais de mim.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O Turista



Fomos ver "O Turista". Gostei, não é um filme com uma história daquelas mirabolantes, não me parece que seja um filme para um óscar. Mas achei um filme engraçado. Deu para distrair e passar o tempo.

A Angelina estava, como sempre, lindíssima. Quanto ao Johnny manteve-se fiel ao seu estilo.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Cursos de auto-maquilhagem

Gostava de fazer um curso de auto-maquilhagem. Gostava mesmo. Porque até acho que tenho jeitinho para a coisa. Mas não queria gastar nem muito tempo nem muito dinheiro?

Sugestões?

Tenho uma consulta no cardiologista ou então não

Ligo para o consultório de um cardiologista e do outro lado atende-me uma senhora muito despachada. A conversa desenrolou mais ou menos assim:

Eu: Boa tarde. Queria marcar uma consulta para o Prof. Dr. XPTO?

Senhora despachada: Tem algum seguro?

Eu: Sim, é o seguro X

Senhora despachada: Mas para esse seguro só aceitamos marcação de exames, consultas não entram.

Eu: Ok, mas marque na mesma por favor.

Senhora despachada: A primeira consulta com o Prof. Dr. XPTO são 95€ as seguintes 75€. Tenho vagas para... deixe-me ver...

Eu: Deixe estar, acho que já não sinto nada. Obrigada.

Caramba! 95€ para 15 minutos de conversa no máximo? Sabemos bem como são as primeiras consultas. Normalmente marcam-nos uma pilha de exames e só depois conseguem diagnosticar alguma coisa... Fiquei chocada!

Pelo sim pelo não, liguei para o Hospital dos Lusíadas e lá marquei uma consulta ao abrigo do seguro de saúde.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Don't bother



Chamem-me do que quiserem mas adoro as músicas da Shakira. Naturalmente, algumas mais do que outras mas no geral trazem ao de cima as melhores partes de mim. Não me perguntem porque. Também não sei responder.

Para além disso... muitas dessas músicas fazem parte da nossa banda sonora.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Nunca é demais agradecer



Nos dias em que estive no fundo do poço e não podendo/querendo falar com ninguém do meu círculo próximo sobre o que estava a acontecer, decidi num ímpeto escrever um mail com tudo o que me ia na alma e enviar a alguém que acompanho diariamente. Alguém com quem me identifico na forma de pensar.

Sabia que era uma parvoíce o que estava a fazer. Ao mesmo tempo sabia que mesmo que do outro lado me tomassem por louca, o pior que poderia acontecer seria uma resposta amarga.

E assim foi. Enviei o mail e por algumas horas a angústia que me atormentava diminuiu. Passados 2 dias, chegou a resposta. E não foi amarga. Bem pelo contrário. Foi dura, mas realista. Foi "cruel", mas com palavras de esperança. E chegou num momento em que a tristeza já me tinha tomado por completo. Num momento em que os olhos já tinham dificuldade em abrir de tão inchados que estavam.

Durante alguns dias seguintes, trocámos alguns mails. E as palavras dela foram sempre de afecto, de ânimo e de coragem. E de alguma forma, as coisas foram ficando melhores, devagarinho é certo, mas melhores.

Li todos os livros que ela aconselhou, segui todos os seus conselhos até achar que estava pronta para enfrentar a situação, tornei-me mais forte tentando não desiludi-la no esforço que estava a fazer para ajudar mesmo não me conhecendo de parte alguma.

Passadas 2 semanas, felizmente, tudo acabou por se resolver. E fiz questão que a primeira pessoa a saber fosse ela. E agradeci-lhe. E talvez ela nem saiba o quão importante foi tê-la "por perto" nesses dias. Não fez julgamentos, não criticou, apenas esteve presente com palavras amigas.

E percebi que por vezes os amigos não têm de estar sempre presentes.

Obrigada, Vanity. Mesmo muito obrigada.

Simplesmente Laura

Conheci a D. Laura, tinha eu os meus 23 - 24 anos. E apaixonei-me infinitamente por aquela pessoa. Ela representava tudo o que eu queria ser quando chegasse aos 30. Embora ela na altura já tivesse 40 e tais. Aquela mulher era de uma beleza tal que deixava toda gente encantada.

A D.Laura era uma mulher elegante, cheia de charme, suave, tranquila, ou pelo menos aparentava ser. Estava sempre bonita, arranjada, tinha um perfume inebriante, um humor incrível, os cabelos compridos, um sorriso lindo. Já tinha passado por alguns momentos menos bons na vida, mas não dava parte fraca. Nunca deu. E mantinha sempre a postura. Nunca lhe vi uma lágrima.

Apesar da doçura com que falava, não era uma mulher que se entregasse facilmente aos afectos, ou pelo menos eu não soube como lá chegar. Não era de abraços e beijos, de apertar, de agarrar. Mas sabia sempre mostrar quando estava de acordo e quando reprovava. Apenas se entregava sem medidas aos 2 gatos que tinha: o Melga e o Pequenino. Com eles não tinha limites e era ela no seu estado mais puro. Sem reservas. E eu gostava (tanto) de observá-la nesses momentos.

Lembro-me de lhe dizer que gostava de chegar rapidamente aos 30 anos. Que achava que as mulheres de 30 tinham outro encanto. Na verdade eu tinha a ideia que quando chegasse aos 30 seria como ela. Fazia de tudo para me parecer com ela, para ter os mesmos jeitos, a mesma forma de ser.

Admirava-a tanto, que sempre disse que se um dia tivesse uma filha, ela teria de se chamar Laura.

A D. Laura é a mãe de um ex-namorado meu. E quando ao fim de quase 4 anos acabámos, na verdade o que mais me custou, foi perder o convívio com ela. Porque sabia que não seria possível manter o contacto diário que tinha, que não seria possível ouvi-la, conversar com ela, aprender a ser Mulher.

Mesmo depois de passarem uns largos meses de ter terminado o namoro, eu ainda atendia o telefone da mesma forma que ela fazia, ainda tentava maquilhar-me com a mesma elegância com que ela fazia, ainda tentava ser tranquila como ela.

Confesso que tenho saudades e muitas vezes lembro-me dela. Ultimamente, mais propriamente, desde o Natal, tem sido uma constante lembrar-me dela. Até já tive vontade de voltar a falar-lhe, mas já passaram mais de 8 anos. Acho que não faz sentido.

Mas hoje finalmente percebi a razão. Porque a minha chefe começou a usar o mesmo perfume que a D. Laura usava. Esse perfume está gravado na minha memória e totalmente associado a ela. E era isso. Era esse perfume que fazia com que as minhas memórias estivessem tão vivas e a lembrança tão presente.

Hoje já estou na casa dos 30. Sinto-me muito melhor do que quando estava na casa dos 20. Sinto que sim, que de facto melhorei como pessoa e até fisicamente. Acho que é caso para dizer, que a idade fez-me bem. Mas também sei que ainda estou muito longe de ser como a D.Laura. Quem sabe quando chegar aos 40.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Sonhos

Hoje o meu sonho foi diferente. Hoje o meu sonho tinha alegria, cor, desenhos, felicidade. Tinha sorrisos, choros, gargalhadas, histórias de dormir, gritos estridentes a chamar por mim. Logo por mim que não lhes sinto o cheiro, que não conheço a suavidade do toque, que não tenho noção da delicadeza da pele, que tento adivinhar o sabor dos abraços apertadinhos e dos beijos repenicados.

Hoje o meu sonho foi diferente. Tinha-vos perto de mim como se fossem meus. Agarradinhos a mim, a pedir colo. E se num instante estávamos a andar de mãos dadas, no outro corriam de um lado para o outro, aos pulos e eu aflita com receio de vos perder de vista. Se num instante cantava baixinho uma música para adormecerem, no outro tinha-vos a cantar e dançar no carro.

Por momentos, mesmo que em sonhos, existir passou a ter um sentido diferente daquele a que estou habituada. Deixou de ser apenas eu, para passar a ser nós.

Consigo lembrar-me de partes do sonho, momentos dispersos. Mas a imagem que ficou gravada foram os beijos que me deram quando vos deixei a porta da escola. E o sorriso feliz quando se juntaram aos outros meninos.

Acordei e não sabia bem o que se estava a passar. Olhei para ti a ver se era real ou se tinha sido apenas um sonho. E tu dormias. O teu sono descansado. E percebi então que a realidade ainda está longe dos sonhos.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Quantos mesmo?!?!?

Começo o ano com 47 dias de férias para gozar! São tantos dias que nem sem bem como distribuí-los...

Tão bom...

sábado, 1 de janeiro de 2011

Bom ano!

Para quem me leu, para quem me lê e para quem ainda virá a ler os meus devaneios, desejo um bom ano de 2011!