quarta-feira, 19 de maio de 2010

Depois de uma subida... vem sempre outra subida maior

Ontem. Eram mais ou menos, 18h30 quando saí do trabalho. Ía contente. Tinha um mergulho no mar combinado e tinha pressa de chegar. Pelo caminho encontro o Blackie a roçar-se nas grades do jardim a pedir mimos. Parei uns minutos e depois de uns quantos ronrons deixei-o e fui a correr para o carro.

Olhei para o vidro e pensei: "Boa, nem uma multa da EMEL! Ao menos isso. O dia está a correr mesmo bem!"

Entro no carro e está tudo estragado. Quando olho para trás, tenho o vidro lateral partido. O carro tinha sido assaltado. Pela 2ª vez em menos de 2 meses! Ainda me levaram algumas coisas pessoais.

Fiquei assim a modos que parva a olhar para o vidro e só passados uns bons 5 minutos consegui fazer um telefonema.

E foi assim que o mergulho no mar ao fim do dia, deixou de existir.

O carro hoje está a arranjar. Desembolsa aí 80€ e mais uns trocos. Com direito a piadinha por ser a segunda vez em tão pouco tempo. E ainda devo considerar que estou com sorte, porque afinal tenho desconto. Senão seriam uns 120€.

Solução: usar os transportes. Acabam-se assim os almoços em casa dos papás, as escapadinhas para namorar ou para descansar, as compras a hora de almoço, o sair a correr para ir ao ginásio...

terça-feira, 18 de maio de 2010

As desculpas não se pedem, evitam-se

Por norma sou uma pessoa muito carinhosa, meiga, sempre a distribuir mel pelas pessoas de quem gosto verdadeiramente.

Bem, na verdade até podia escrever que sou mesmo é cola. Ficava melhor e era mais honesto. Até hoje os meus "alvos" nunca se queixaram, à excepção das minhas irmãs que não são dadas a essas coisas. O A., os meus pais, a minha avó e mesmo os meus cães, adoram que eu esteja a volta deles, feito um passarinho a saltitar de feliz por tê-los comigo.

Na mesma proporção da doçura tenho a estupidez que me ataca a cada vez que sinto ciúmes, que me sinto insegura.

Sou capaz de dizer sem pensar as maiores barbaridades, sou perita em "picar os miolos", espicaçar, atiçar, sem me preocupar se estou a magoar ou não, se estou a ultrapassar os limites ou não.

Quando dou por mim, que é como quem diz, quando a razão volta a encarnar no meu corpo, arrependo-me, peço desculpas. Choro, um choro descontrolado, cheio de mágoa, cheio de arrependimento. Mas o mal já está feito e não há nada que o apague. As feridas estão abertas.

E de um momento para o outro, quero que tudo volte a ser bom, e que haja novamente sorrisos, e alegria, e vontade de estar, e desejo e que se esqueça aquele momento mau.

Só que nada disso volta no imediato. Demora algum tempo. A mim só me resta esperar.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Noites solitárias

Nas noites que não estás comigo, gosto de dormir com a tua roupa. Fico mais perto de ti.

sábado, 15 de maio de 2010

Estou muito agitada

Talvez essa não seja a expressão correcta, mas apetece-me falar de tudo e mais alguma coisa. Parece que estou ligada a corrente.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Afinal...

... o dia de ontem acabou muito, mesmo muito melhor do que eu estava a espera!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Há dias...

Há dias como foi dito por aqui, que apetece dizer: "Fartei-me. Chega!" e bater com a porta sem olhar para trás. E não pensar nos momentos bons. E pensar e acreditar ainda mais que não mereço tudo isto que tenho passado e muito menos o que ainda está para vir.

Há dias que apetece-me gritar contigo e chamar-te nomes muito feios porque parece que não percebes o que te digo, o que faço por ti, porque a tua felicidade é tão importante para mim.

Mas também há dias que por mais esforço que eu faça não consigo perceber algumas atitudes, alguns comportamentos. E sinto-me idiota por continuar a acreditar. E dizem-me que sou muito exigente. Que não sei esperar. Que sou muito impaciente. Que quero tudo hoje e agora.

E porque é que não posso querer? Porque é que tenho de saber esperar? Porque é que tenho de adiar as minhas vontades?

E chateia-me porque gosto, porque quero mais, porque de facto não quero esperar. Porque estou cansada de deixar que a tristeza seja a nota dominante na minha vida.

Sinto inveja de ver outros que tais abraçados, aos beijos em público, com exageros de línguas, com tanta intimidade e a obrigarem-nos engolir cada momento. Na maioria das vezes, mesmo que eu queira não consigo desviar o olhar. Sinto inveja sim, mesmo que sejam só aparências.

Sinto falta que digas que gostas, que queres. Eu preciso de ouvir isto todos os dias, mesmo que aches que não é isso que importa. Que importam muito mais os gestos, os carinhos, os mimos.

Hoje não está a ser (ainda) um dia propriamente mau, mas está muito longe de ser um dia bom.