quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A minha amiga S.

Ela entrou devagarinho na minha vida, pela mão de outro grande amigo meu, o F..

Apresentaram-nos no Verão passado e desde aí aproximamo-nos.

No início achava-a uma fala barato, um bocado mandona e para dizer a verdade sentia que tinha de disputar com ela a amizade do F.

Confesso que fiz queixinhas e refilei por “irmos almoçar sempre onde ela quer”. Resmungava imenso (qual anão da Branca de Neve) quando se atrasavam. Era capaz de fazer sempre o mesmo discurso: “Vocês são sempre a mesma coisa, estou aqui a plantada, pareço uma bananeira”.

Conforme o tempo foi passando, fui aprendendo a gostar dela e dei por mim a sentir falta da companhia quando ela não estava connosco. É verdade que por vezes implicamos uma com a outra, mas logo passa.

Se bem me lembro, começamos a falar de coisas banais: sapatos, roupas e afins… daí até abrir o coração e partilharmos alegrias, tristezas, amores e desamores foi um instante. Sinto-me bem a conversar com ela e digo-lhe coisas que jamais me atreveria a falar com outra pessoa.

Sinto que do outro lado há alguém que me ouve e que tem sempre, mas sempre uma forma positiva de ver as coisas. Faz-me rir, empresta-me o ombro para chorar e esteve comigo num momento muito difícil da minha vida.

A minha amiga S. já passou por muito e já viveu coisas que pensei que já não pudessem existir nos dias de hoje, mas demonstra sempre uma força interior e uma positividade que é difícil de encontrar. Mesmo quando está triste, nunca deixa essa tristeza nos atingir. É sempre com um sorriso aberto e cheia de alegria que ela nos brinda todos os dias. Às vezes por acréscimo vem um: “Como é que está a minha bananeira?”

É uma grande mulher.

Hoje mais uma vez provou como se pode ver o lado positivo de tudo o que nos acontece e como se pode dar a volta sempre por cima.

Obrigada. De coração.

1 comentário:

Anónimo disse...

Puxa... Arrancaste--me uma lágrimazita =)
Beijolas minha Bananeira =)