Na próxima semana o CEDACE vem a minha empresa para fazer uma recolha de sangue a todos os colaboradores que decidam ser dadores de medula.
Eu que já andava com as folhas de inscrição aqui na minha mesa há meses, mas por cobardia, medo ou lá o que é ainda não tinha entregue, decidi então aproveitar esta oportunidade para finalmente tornar-me dadora.
Sei que a probabilidade de ser compatível e salvar a vida de alguém é baixa, mas corta-me a alma pensar que eventualmente poderia ajudar alguém e por comodismo, medo ou mesmo por ignorância não o fiz.
E se for alguém que amamos muito? E se formos nós a precisar? A fazer tão pouco, podemos ajudar tanto.
Ainda senti mais vontade de o fazer lendo o post que a Cocó publicou e que passo a transcrever:
"Chamo-me Duarte Guimarães, tenho 11 meses (quase 12) e sou portador de uma leucemia linfoblástica aguda tipo B, derivada de uma translocação do cromossoma 4 com o cromossoma 11. Perguntam vocês: É grave? Sim, é muito grave!
Primeiro que tudo peço a todos que nem tentem andar a vasculhar na internet a gravidade e as causas da minha doença, porque o tempo que eventualmente gastariam em tal acto, bastariam 20 a 30 minutos do vosso tempo, para tentarem salvar-me a vida. É para isso que vos estou a escrever estas curtas linhas, na expectativa de, quem sabe, um de vocês poder salvar-me. O meu pai e a minha mãe andam muito tristes e todos aqueles que gostam de mim também. Não vos escondo que tenho sofrido muito desde o dia 15 de Dezembro, mas também não vos escondo que não é minha intenção deixar de lutar. É por isso que peço a todos os amigos do meu pai e da minha mãe, que reencaminhem este e-mail para o maior numero de contactos.
Um beijinho para todos vocês do Duarte Guimarães"
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