sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Duh para o dia dos namorados
O dia 14 aproxima-se a galope. Anda tudo a correr para oferecer uma prendinha ao seu mais que tudo. E as montras cheias de corações, ursinhos com a inscrição "Amo-te" e tal e coisa.
Eu sou romântica. Das piores. Confesso. Adoro mimos, uma surpresa, um beijo apaixonado no meio da rua, um abraço apertado, uma mensagem carinhosa. Tudo, tudo o que possa demonstrar afecto, amor. Como costumo dizer, sou uma mimo dependente.
Mas essa ideia de comemorar o dia dos namorados é coisa para me deixar nauseada. É chegar ao dia e os restaurantes estarem sobrelotados de casalinhos aos beijinhos, ao amo-te e adoro-te, ao carinho para aqui e para ali. E se preciso for no dia seguinte estão a discutir. Não gosto de ver manisfestações de amor forçadas. Porque assim tem de ser.
Chateia-me comemorar datas porque estão no calendário e porque o comércio assim o obriga. É quase como se não comemorarmos somos as pessoas mais coitadas e infelizes do mundo. Eu não consigo aceitar isso.
Eu sei é que no dia 14 vou saber do meu coração. Não podia ser uma data melhor. Vou saber se ele está prontinho para a aventura do fim deste ano. Provavelmente saio de lá com uma pilha de exames e análises para fazer. O que eu gostava mesmo é que o Sr. Doutor dissesse que está tudo bem.
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